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Taxa de desemprego no Brasil sobe a 7,8% no trimestre até fevereiro

Amanda Perobelli/Reuters

Amanda Perobelli/Reuters

No trimestre imediatamente anterior, de setembro a novembro, a taxa havia ficado em 7,5%

O Brasil registrou uma taxa de desemprego de 7,8% no trimestre até fevereiro diante do aumento no número de pessoas em busca de trabalho, marcando a taxa mais alta desde agosto do ano passado.

O dado divulgado nesta quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficou em linha com a expectativa em pesquisa da Reuters, e se iguala à taxa vista nos três meses até agosto de 2023. No entanto, é a mais fraca para trimestres encerrados em fevereiro desde 2015.

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O resultado mostrou ainda alta em relação ao trimestre até janeiro, quando a taxa apurada pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) havia sido de 7,6%.

No trimestre imediatamente anterior, de setembro a novembro, a taxa havia ficado em 7,5%, enquanto, no trimestre até fevereiro de 2023, ela tinha sido de 8,6%.

O mercado de trabalho no Brasil vem mostrando resiliência desde o ano passado, mas sazonalmente há uma tendência de aumento no número de desempregados nos primeiros meses do ano.

Ainda assim, analistas avaliam que a taxa de desemprego deve permanecer baixa por algum tempo, acompanhando o desempenho da economia. Um mercado de trabalho aquecido e tende a favorecer o consumo das famílias, com destaque para o setor de serviços, ponto de atenção para a inflação.

No período, a renda média dos trabalhadores chegou a 3.110 reais, com alta de 1,1% no trimestre e de 4,3% na comparação anual.

O aumento da taxa de desemprego nessa época do ano está associado “ao retorno de pessoas que, eventualmente, tinham interrompido a sua busca por trabalho em dezembro e voltaram a procurar uma ocupação nos meses iniciais do ano seguinte”, explicou a coordenadora do IBGE Adriana Beringuy.

No trimestre encerrado em fevereiro, o número de desempregados aumentou 4,1% em relação aos três meses imediatamente anteriores, totalizando 8,535 milhões de pessoas. Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve queda de 7,5%.

De acordo com o IBGE, foi o primeiro aumento desse contingente desde o trimestre móvel encerrado em abril de 2023 e deveu-se especificamente ao aumento da procura por trabalho.

Já o total de ocupados recuou 0,3% na comparação trimestral e aumentou 2,2% na base anual, a 100,250 milhões de pessoas.

Os trabalhadores com carteira assinada no setor privado subiram 0,7% nos três meses até fevereiro sobre o trimestre até novembro, enquanto os que não tinham carteira recuaram 1,1%.

Segundo Beringuy, as categorias em que ocorreram as dispensas “têm predomínio de trabalhadores informais. Isso ajudou a manter estável o contingente de empregados com carteira assinada”.

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