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Por que El Niño acaba mais rápido que La Niña?

Por que El Niño acaba mais rápido que La Niña?Nathan Vieira

Com as ondas de calor, as atenções ficam todas voltadas a fenômenos climáticos, como é o caso do El Niño e La Niña, responsáveis pelo aquecimento e pelo resfriamento do Oceano Pacífico, respectivamente. Em meio a isso, uma questão que fica à mente é por que o El Niño acaba mais rápido.

  • Mudanças climáticas tornam El Niño e La Niña mais fortes e frequentes
  • Fenômeno El Niño está oficialmente de volta

Quem responde a essa questão é um estudo produzido pela Academia Chinesa de Ciências. Para obter uma conclusão mais concreta sobre as mudanças de El Niño para La Niña, a equipe usou dados de observação e modelos de reanálise.

A descoberta a que se chegou foi que o El Niño possui um fim mais acelerado (dura até o fim de 2024), em comparação com o evento La Niña, por causa dos padrões de vento no Pacífico Oeste. O que acontece é que esses padrões ficam submetidos a uma “assimetria das anomalias de vento zonais durante as fases de decaimento do El Niño e La Niña“.

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De acordo com o estudo (e com os comentários do Metsul Meteorologia sobre essas descobertas), as assimetrias nas fases finais desses eventos impactam a temperatura da superfície do mar no Pacífico Equatorial Centro-Leste.

Como consequência, acontece um “decaimento distinto para os episódios de Niño e Niña”. Mas vale entender melhor as diferenças entre cada um desses fenômenos.

Basicamente, esses padrões climáticos no Oceano Pacífico podem afetar o clima em todo o mundo, por isso são considerados tão importantes e têm atraído os olhares em meio às altas temperaturas do oceano.

Quando não há o El Niño ou La Niña, as condições no oceano Pacífico são definidas como “normais”: os ventos alísios sopram para oeste ao longo do equador, levando água quente da América do Sul para a Ásia.

Para substituir essa água quente, a água fria sobe das profundezas, e os padrões climáticos opostos que quebram estas condições normais.

El Niño

Segundo a NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration), durante o El Niño, os ventos enfraquecem e a água quente é empurrada para leste, em direção à costa oeste das Américas.

A consequência é a seguinte: as águas mais quentes fazem com que a corrente de jato do Pacífico se mova para o sul de sua posição neutra.

Como o El Niño atinge o mundo inteiro, o Brasil também está sujeito a seus efeitos, como alteração nos padrões de circulação atmosférica, na umidade, na temperatura e nas chuvas.

La Niña

Durante os eventos La Niña, os ventos alísios são ainda mais fortes do que o normal, empurrando água quente para a Ásia. Ao largo da costa oeste das Américas, vêm à superfície uma água mais fria. Em alguns países, La Niña também pode levar a uma temporada de furacões mais severa.

No Brasil, o último La Niña ficou ativo entre 2020 e 2023. Mesmo que o La Niña seja de forte intensidade, os efeitos não são instantâneos.

Uma questão que precisamos observar é que as mudanças climáticas tornam El Niño e La Niña mais fortes e frequentes, e a estimativa é que o ciclo continue sob alterações ao longo deste século.

Leia a matéria no Canaltech.

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