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Veja a condenação do homem apontado por executar e torturar advogado, em Florianópolis

Foi condenado a 18 anos de prisão, em regime fechado, o homem apontado por executar o advogado criminalista Carlos Eduardo Martins Lima, natural do Rio Grande do Sul, que foi morto no Rio Vermelho, em março de 2022.

advogado criminalista morreu em Florianópolis; veja a pena do acusado

Advogado Criminalista Carlos Eduardo Lima, natural de Bagé (RS), morreu em Florianópolis (SC) – Foto: Arquivo Pessoal/Instagram/Divulgação/ND

O sentenciado admitiu a participação na morte que, na ocasião, chocou Santa Catarina e o Rio Grande do Sul. O homem, inclusive, “se disfarçou” de amigo da vítima para matá-lo, segundo a denúncia do MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), a mando da sua namorada, Janaína Ribeiro. A sessão durou mais de 14 horas e rendeu a absolvição de duas pessoas.

Na próxima semana, na terça-feira (9), uma mulher e outros dois homens serão julgados pelo mesmo crime: homicídio duplamente qualificado e roubo qualificado.

De acordo com a denúncia do MPSC, cinco homens e uma mulher associaram-se para matar o advogado em uma residência no bairro Rio Vermelho, Norte da Ilha.

O crime, ainda de acordo com a denúncia, foi cometido como vingança por suposta violência doméstica sofrida pela mulher que responde como mandante do caso.

Advogado torturado e executado

Quatro homens são acusados de agredir e matar Eduardo por meio de golpes de faca, garfo e um moedor de carne a mando de sua ex-companheira, com o pretexto de vingança pela violência doméstica que sofria.

O crime foi orquestrado por seis pessoas, os quatro executores do homicídio, a ex-namorada, e um sexto indivíduo. Parte do grupo e a vítima eram conhecidos de outras datas festivas que passaram juntos.

O assassinato ocorreu em março de 2022, quando o casal, recém chegado do Rio Grande do Sul, passava o Carnaval em Florianópolis. A vítima já havia defendido dois dos envolvidos de acusações de tráfico de drogas.

Relembre o assassinato do advogado

Por meio de uma emboscada, com a desculpa de que iriam buscar cocaína, a vítima e três dos acusados dirigiram-se para a casa de um deles e lá começaram as agressões com socos e objetos cortantes.

Ainda com o advogado vivo, colocaram-no no porta malas do de seu próprio carro, uma BMW, mas, como ele se debatia muito, acabou transportado no banco de trás do veículo e abandonado em um bairro vizinho.

Sem vida, seu corpo foi encontrado apenas na manhã do dia seguinte no bairro Rio Vermelho, no Norte da Ilha.

Durante a execução do homicídio, a mandante, sua empregada doméstica e o sexto acusado permaneceram em outro local, para onde o quarteto voltou após a consumação do crime.

Venda de itens do advogado no Centro

Além do crime de homicídio, os quatro homens que participaram das agressões também são acusados de roubo, pois aproveitaram-se da vulnerabilidade da vítima para roubar o tênis que usava no momento do crime, um celular e uma corrente e uma pulseira de ouro.

O roubo dos itens foi avaliado em pouco mais de R$ 19 mil e posteriormente os pertences foram comercializados no Centro da Capital. Além disso, os acusados ainda usaram o cartão da vítima para abastecer e fazer compras depois do delito.

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