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Contaminação da água que abastece a Região Metropolitana do Rio deixa 2 milhões de pessoas com as torneiras secas


A Cedae faz análises no ponto de captação de hora em hora e a concentração da substância não está em tendência de queda. Por isso, ainda não há uma previsão de retorno do abastecimento. Contaminação da água que abastece a Região Metropolitana do Rio deixa 2 milhões de pessoas com as torneiras secas
Jornal Nacional/Reprodução
A contaminação da água que abastece a Região Metropolitana do Rio deixou 2 milhões de pessoas com as torneiras secas.
Henrique é boa praça, quase não chora. Mas o calor, o suor, o cabelo grudando na testa fizeram o bebê de dois meses aprender a reclamar da falta de um banho.
“Constantemente, eu venho passando um paninho no rosto dele para amenizar um pouco esse sofrimentozinho dele e o nosso também”, conta a psicóloga Renata de Oliveira Vianna, mãe de Henrique.
Às 6h de quarta-feira (3) a água acabou. Desde então, o caos foi instalado na vida de 2 milhões pessoas.
“A gente fica indignado, porque a gente paga as nossas contas e a gente quer beber uma água, a gente quer fazer uma comida”, lamenta o produtor de eventos Rafael da Silva Ramos.
Da pilha de louça gigante ao desconforto.
“Ontem eu fui no treino de futebol e não pude voltar e tomar um banho, beber uma água”, relata o estudante Arthur Korte Camp Ramos.
Com as torneiras secas, os moradores da região correram para garantir pelo menos a água pra beber. E o resultado é esse: carrinhos cheios de garrafas de água mineral na fila do supermercado.
Quatro municípios da Região Metropolitana do Rio estão sem água, e mais a Ilha de Paquetá. O Rio Guapiaçu abastece essa área. A substância que contaminou a águas é o tolueno, usado na fabricação de solventes e adesivos.
A responsável pelo abastecimento é a Cedae. A empresa informou que a água contaminada não chegou às torneiras, já que foi detectada antes da captação. Os técnicos da empresa construíram às pressas uma pequena barragem para evitar que a água contaminada se espalhasse.
Mesmo assim, por segurança, uma gigantesca estação de tratamento foi desligada e está com os tanques vazios. A Cedae faz análises no ponto de captação de hora em hora e a concentração da substância não está em tendência de queda. Por isso, ainda não há uma previsão de retorno do abastecimento.
O problema é que até agora as investigações não encontraram a origem do vazamento. As autoridades inspecionam indústrias que ficam na região. Enquanto isso, a pilha de louça cresce, a população espera, o choro aumenta. Quando o sistema for religado, a água ainda pode demorar 72 horas para chegar às torneiras.
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