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Médicos da Bolívia entram em greve contra lei de “aposentadoria forçada”

Médicos da Bolívia entraram em greve nacional na terça-feira (9) para protestar contra um projeto de lei que, segundo eles, os forçará a se aposentar quando completarem 65 anos.

Os médicos iniciaram uma greve nacional de 72 horas com uma marcha conjunta com professores contra o que eles chamam de lei de “aposentadoria forçada” que o governo quer que seja aprovada no Congresso boliviano.

Edgard Villegas, presidente da Faculdade de Medicina de La Paz disse que os médicos não aceitam a aposentadoria aos 65 anos, porque querem “uma reforma decente para que possam viver em paz.

“Alguns dos meus colegas se aposentaram com uma pensão de dois mil ou quatro mil bolivianos (cerda de 280 e 580 dólares, respectivamente). Não é possível”, argumentou. “Depois, queremos leis igualitárias no país, pois há setores, como as Forças Armadas, que podem se aposentar com uma pensão representando 100% de seus salários”, disse Villegas.

“A aposentadoria é um problema não só para professores e médicos, mas para todos os trabalhadores. Todos aqueles que precisam de uma renda para viver”, disse o líder dos professores, Jose Luis Alvarez. “Nem a polícia tem uma pensão de reforma como a do exército”, acrescentou.

O vice-ministro de Pensões e Serviços Financeiros, Franz Apaza, negou que o projeto de lei os forçaria a se aposentar aos 65 anos, mas os profissionais teriam que passar por um teste médico para verificar se estão aptos para o serviço.

Na Bolívia, a idade de aposentadoria voluntária é de 58 anos para homens e 55 anos para mulheres, embora o presidente da Faculdade de Medicina de La Paz, Edgar Villegas, disse que os médicos precisam trabalhar mais para obter uma aposentadoria decente.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Médicos da Bolívia entram em greve contra lei de “aposentadoria forçada” no site CNN Brasil.

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