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Litoral Norte surpreende e tem terras agrícolas mais caras de SC

Nem só da construção civil vive o Litoral Norte catarinense. Um recente levantamento feito pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/CEPA) mostrou que a região tem os preços mais altos em terras agrícolas em duas das categorias analisadas. Os dados são referentes ao ano de 2023.

A crescente valorização imobiliária da região pode ter dado um “empurrão” a mais para a liderança de preços. É o que diz a analista de Socioeconomia e Desenvolvimento Rural da Epagri/Cepa, Glaucia Padrão.

Imagem mostra terras agrícolas

Aspectos imobiliários podem ter influenciado aumento no preço das terras – Foto: Aires Mariga/Epagri

“De maneira geral, há um cuidado metodológico para que o levantamento considere apenas as terras agrícolas, ou seja, que são exploradas para algum tipo de atividade econômica agropecuária ou florestal, mas mesmo assim, a valorização das áreas urbanas reflete nos demais imóveis da região”, explica.

Em Itajaí, conforme dados do Observatório Agro Catarinense corrigidos monetariamente para efeito de comparação, o preço mais comum do hectare da terra agrícola de primeira passou de  R$103,74 mil, em 2013, para R$210 mil em 2023, um aumento de 102,43%.

Terras de Itajaí tiveram aumento de preço superior aos 100% em 10 anos – Foto: Reprodução/ND

O município foi o que registrou, no ano passado, o maior valor estadual para essa categoria. Recentemente, a cidade também surpreendeu ao ultrapassar São Paulo no valor médio do metro quadrado de imóveis.

Metodologia utilizada para obter os dados

De acordo com a Epagri, todos os municípios catarinenses são abrangidos pelo levantamento dos preços de terra, que fornece três números: o preço mínimo praticado, o máximo praticado e o preço mais comum para a classe de terra agrícola negociada em cada uma das cidades.

Para cada município são levantados os preços de até sete classes de terras agrícolas: terra de campo nativo, terra de primeira (mecanizável e de boa fertilidade), terra de segunda (mecanizável de baixa fertilidade ou de boa fertilidade, mas com dificuldade para mecanização), terra de terceira (alta declividade), terra de várzea sistematizada, terra de várzea não sistematizada e terra para servidão florestal (reserva legal).

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