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Funcionários do Sesc e Senac protestam em Boa Vista contra corte de 5% dos recursos


A mobilização ocorre contra o PLV Nº 9/2023, aprovado na Câmara dos Deputados. Caso aprovado, o valor será repassado à Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur). Funcionários se reuniram nesta terça-feira (16)
Caíque Rodrigues/g1 RR
Funcionários do Serviço Social do Comércio (Sesc) e Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) se mobilizaram nesta terça-feira (16) contra o corte de 5% dos recursos da instituição. O protesto aconteceu em frente ao Parque Anauá, em Boa Vista.
A mobilização ocorre contra o PLV Nº 9/2023, aprovado na Câmara dos Deputados, que tem como objetivo retirar 5% das verbas do Sesc e do Senac para repassar à Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur).
“Esse 5% que vai ser retirado, vai fazer falta sim. Serviços vão ser deixados de ser executados, pessoas vão ficar sem atendimento e funcionários ficarão sem empregos, porque vai ter desemprego, vai ter a sociedade sem atendimento”, disse Lisiane Carnetti, a diretora regional do Sesc.
A proposta deve ser votada no Senado nesta quarta-feira (17). Embora sejam privadas e administradas por federações e confederações patronais, essas entidades são mantidas por contribuições estipuladas em lei e administram recursos públicos.
Uma parte das contribuições e tributos que as empresas pagam sobre a folha de pagamento é repassado para as entidades do Sistema S. As alíquotas das contribuições variam em função do tipo do contribuinte. A contribuição é recolhida pela Previdência Social sobre o montante da remuneração paga a todos os empregados pelas cooperativas.
A estimativa das instituições é que mais de R$ 260 milhões deixarão de ser investidos em atendimentos gratuitos e unidades podem ser fechadas.
“Também podem ocorrer demissões de mais de 3,6 mil trabalhadores, redução de 2,6 milhões de quilos de alimentos distribuídos pelo Programa Mesa Brasil, fechamento de 7,7 mil matrículas em educação básica e 31 mil em ensino profissionalizante, entre outros prejuízos que serão sofridos diretamente pela população atendida”, estimam.
As manifestações contra os cortes ocorrem em todo o país.
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