O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prepara uma série de medidas voltadas para a população com renda familiar entre três e cinco salários mínimos, revelou Mônica Bergamo, colunista do jornal Folha de S. Paulo.
Esse segmento da população ficou conhecido como “a nova classe C” durante os dois primeiros mandatos petistas. Especialistas avaliam que a ascensão dessa classe só foi possível graças aos programas sociais do PT.
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No entanto, os cientistas políticos também consideram que as gestões petistas não foram bem-sucedidas em satisfazer os anseios desse novo estrato social, o que gerou aversão ao PT durante a última década.
Pesquisa do Datafolha divulgada no segundo turno de 2022 mostra que Lula venceu entre os mais pobres, por 61% a 39% dos votos válidos. Entre os que ganham de dois a cinco salários mínimos (a classe média), Jair Bolsonaro (PL) ganhou, por 55% a 45%.
Medidas para reconquistar a classe C são discutidas no governo Lula
O governo Lula parece concordar com essa análise e deseja reverter esse cenário. Segundo a coluna de Mônica Bergamo, o governo avalia que todos os programas lançados até o momento beneficiam o eleitorado mais pobre, já fiel a Lula.
Com isso, o foco agora seria lançar medidas que beneficiassem o eleitorado com renda entre dois e cinco salários mínimos.
Os programas voltados para a chamada nova classe C ainda estão sendo gestados pelo governo Lula. Mas, segundo Bergamo, uma das propostas será o reforço do Mais Médicos, com foco na área da saúde.
Além disso, a gestão Lula também estaria trabalhando em um programa para facilitar a compra de painéis solares, chamado “Sol para Todos”.
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