• New Page 1

    RSSFacebookYouTubeInstagramTwitterYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTube  

Dois casos de injúria racial são registrados em Juiz de Fora em menos de 24 horas; ofensas incluem ‘preto, macaco e capeta’

Ocorrências foram registradas na Zona Norte e Sul da cidade; uma delas envolve um adolescente de 14 anos. Outro crime foi registrado neste domingo (14); a autora está presa. Juiz de Fora registrou duas ocorrências de injúria racial em menos de 24 horas. As ocorrências foram registradas entre a noite de terça-feira (16) e tarde de quarta (17), nos bairros Benfica e Santa Luzia.
Compartilhe no WhatsApp
Compartilhe no Telegram
Um outro caso já havia sido registrado no domingo, no Bairro Bom Pastor. A autora, de 53 anos, está presa.
1) Bairro Benfica
A mãe de um adolescente de 14 anos denunciou uma mulher de 44 anos por injúria racial contra o filho. Segundo relatos, a suspeita teria falado com o adolescente “você é um capeta e macaco”.
O fato teria ocorrido quando o menor foi ao mercado comprar pilhas a pedido da mãe e voltou para casa chorando. Os policiais localizaram a autora, que negou o crime, mas recebeu voz de prisão e foi levada para a Delegacia.
2) UPA de Santa Luzia
O segundo caso foi contra uma atendente da UPA de Santa Luzia. Conforme a PM, a trabalhadora, de 21 anos, realizou o cadastro médico de uma senhora e após o atendimento a filha da idosa perguntou quem teria feito o atendimento da mãe porque a mesma teria sido mal tratada.
A suspeita, de 24 anos, começou a xingar a atendente com frases ofensivas, dentre elas “tinha que ser preta mesmo.” Ela também foi encaminhada para Delegacia.
O g1 procurou a Prefeitura de Juiz de Fora sobre o assunto, mas não obteve retorno até a atualização mais recente da reportagem.
Outro caso foi registrado no domingo
Um casal de 24 e 26 anos, também foi vítima de injúria racial neste domingo (14), no Bairro Bom Pastor. A autora do crime, de 53 anos, é vizinha dos jovens. Ela foi presa em flagrante, e deu entrada na Penitenciária José Edson Cavalieri, na segunda-feira (15), onde segue presa.
Segundo uma das vítimas, eles recebiam xingamentos agressivos da vizinha desde que se mudaram para o apartamento há duas semanas.
“Fomos chamados de macacos que comem lixo, porque sou catador de material reciclável. Sofremos preconceito devido à religião de matriz-africana. ”
MAIS SOBRE O ASSUNTO:
Saiba como denunciar casos de racismo e de injúria racial
Racismo no trabalho: saiba como denunciar
Combate ao racismo: especialistas orientam como abordar assunto com crianças e como denunciar cas
🔔 Receba no WhatsApp notícias da Zona da Mata e região
📲 Siga o g1 Zona da Mata: Instagram, Facebook e Twitter
📲 Receba no WhatsApp as notícias do g1 Zona da Mata
VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes
r
Adicionar aos favoritos o Link permanente.