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Após explosões no Irã, EUA limitam deslocamento de cidadãos em Israel

A embaixada dos Estados Unidos em Israel ordenou, na manhã desta sexta-feira (19/4), a seus funcionários e suas famílias a limitarem as viagens dentro do país. A advertência ocorre horas depois de várias explosões serem registradas no centro do Irã, inimigo de Tel Aviv.

Os Estados Unidos atribuem as detonações a um ataque israelense, em retaliação aos envios de drones e mísseis contra Israel no fim de semana passada. Nesta manhã, Teerã afirma ter abatido drones sobre o seu território.

O serviço diplomático americano indica, em seu site, que “funcionários do governo dos EUA e membros das suas famílias” não podem viajar “por motivos pessoais” para fora das principais cidades de Tel Aviv, Jerusalém e Beersheba.

Este aviso de segurança, válido “até nova ordem”, significa que os americanos não podem ir para o norte do país, perto da fronteira com o Líbano, onde o exército israelense e o Hezbollah trocam tiros quase diariamente desde outubro.

Em geral, os cidadãos dos EUA devem permanecer “cautelosos” porque “os incidentes de segurança ocorrem frequentemente sem aviso prévio”.

“A situação de segurança continua complexa e pode mudar rapidamente”, lembra a embaixada, acrescentando que, dependendo das circunstâncias, as restrições poderão estender-se a “outras regiões de Israel (incluindo a Cidade Velha de Jerusalém) e à Cisjordânia ocupada”.

Ataque ao Irã faz Austrália pedir saída de cidadãos

Já a Austrália pediu nesta sexta-feira para seus cidadãos deixarem Israel e os Territórios Palestinos, em meio ao aumento do temor de uma regionalização do conflito entre Israel e o grupo Hamas.

Citando uma “forte ameaça de retaliação militar e ataques terroristas”, Camberra “exorta os australianos em Israel e nos territórios palestinos ocupados a saírem, se tiverem a certeza de que podem fazer isso com segurança”, escreveu o Ministério das Relações Exteriores, em uma nota.

“Os ataques militares podem resultar no fechamento do espaço aéreo, cancelamentos de voos, desvios e outras perturbações de viagens”, explicou.

A Austrália já tinha pedido aos seus cidadãos para evitarem estas duas áreas e, se estivessem preocupados, para saírem das regiões.

Confira mais informações no site RFI, parceiro do Metrópoles.

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