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Dólar avança em meio à tensão geopolítica com ataques no Irã; bolsa sobe

O Ibovespa avançava nesta sexta-feira, marcada por vencimento de opções sobre ações, com as atenções voltadas para o noticiário sobre a situação no Oriente Médio, enquanto no Brasil o destaque ficava por conta das ações da Petz, que dispararam após a companhia anunciar acordo para fusão com a Cobasi.

Às 10h50, o Ibovespa operava em alta de 0,57%, aos 124.902 pontos, mas ainda a caminho de registrar queda na semana. 

Já o dólar à vista subia 0,22%, a R$ 5,23. Mais cedo a moeda norte-americana chegou a subir 0,52%, a R$ 5,2782.

“O que deve movimentar os mercados hoje, principalmente, é o contexto de guerra entre Israel e o Irã”, afirmou Pedro Marcatto, operador de renda variável da B.Side Investimentos.

Durante a madrugada, relatos de explosões em uma cidade iraniana, no que fontes descreveram como um ataque israelense, geraram temores de uma escalada do conflito, levando os preços do petróleo a dispararem no mercado internacional.

Posteriormente, Teerã minimizou o incidente e indicou que não tinha planos de retaliação, o que arrefeceu o avanço da commodity.

O índice de volatilidade da B3, que mede a volatilidade de curto prazo implícita nos preços das opções do Ibovespa, subia 2,21%.

Na agenda doméstica, sem grandes indicadores a serem divulgados, as atenções devem se voltar para os compromissos do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em Washington ao longo do dia.

Em Wall Street, os principais índices acionários operavam sem direção única, com o S&P 500 em baixa de 0,12%, em semana marcada por incertezas em relação à inflação nos Estados Unidos.

Dólar

O dólar e outras divisas consideradas apostas seguras, como a japonesa e a suíça, são buscados em tempos de turbulência geopolítica, quando há mais chances de haver perdas acentuadas e volatilidade em ativos como ações e moedas de mercados emergentes.

“O ataque aparentou ser mais um recado, com impacto limitado e sem indicações de novas retaliações. Apesar de persistirem as preocupações com os riscos geopolíticos, o mercado retornou ao patamar do fechamento anterior, refletindo declarações do Fed, riscos fiscais internos e expectativas globais de juros”, disse Diego Costa, chefe de câmbio para Norte e Nordeste da B&T.

Na véspera, o presidente do Federal Reserve de Atlanta, Raphael Bostic, e o presidente do Fed de Nova York, John Williams, disseram que o banco central dos EUA não está com pressa para cortar os juros, ecoando fala do chair do Fed, Jerome Powell, do início da semana.

Na terça-feira, Powell disse que o banco central dos Estados Unidos pode precisar manter a taxa básica de juros mais alta por mais tempo do que se pensava anteriormente, devido ao que ele chamou de “falta de mais progresso” este ano em direção à meta de inflação de 2%.

Essa fala foi um dos principais impulsionadores do dólar frente ao real nesta semana, embora também tenha pesado a decisão do governo brasileiro de afrouxar a meta de resultado primário para 2025 a um déficit zero, ante superávit de 0,50% do PIB buscado antes.

Na véspera, o dólar à vista fechou o dia cotado a 5,2508 reais na venda, em leve alta de 0,12%. No entanto, a moeda caminha para um ganho de 2,53% frente ao encerramento da última sexta-feira, o que marcaria um quarto ganho semanal consecutivo e o mais intenso desde o início de outubro de 2023.

 

Este conteúdo foi originalmente publicado em Dólar avança em meio à tensão geopolítica com ataques no Irã; bolsa sobe no site CNN Brasil.

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