A técnica, também utilizada em Portugal e Espanha, baseia-se no pastoreio de cabras para controlar as pastagens secas e outras vegetações que alimentam as chamas no verão. Cabras protegem floresta nativa de incêndios no Chile
Na cidade de Santa Juana, no Chile, duramente atingida por incêndios florestais no início de 2023, os moradores têm uma força-tarefa especial para ajudar a combater as chamas: um rebanho de cabras.
A técnica, também utilizada em Portugal e Espanha, baseia-se no pastoreio de cabras para controlar as pastagens secas e outras vegetações que alimentam as chamas no verão. Também, os excrementos dos animais ajudam a enriquecer o solo e a evitar mais erosão.
Outro ponto importante, segundo Victor Faundez, co-fundador do projeto, é que os animais mantém a área limpa, facilitando o acesso dos bombeiros em caso de incêndios. “Isso evita que o fogo suba para a copa das árvores”, afirmou.
O projeto começou em 2017, com 16 animais, após o fogo devastar boa parte da floresta nativa chilena. Hoje o rebanho conta com 150 animais — e sua eficiência é notável.
“Quando nos deparamos com o incêndio em fevereiro deste ano, no dia 3 de fevereiro, a estratégia foi posta à prova. Apenas 10% de nossa propriedade de 16 hectares (40 acres) foi afetada”, contou o co-fundador Rocio Cruce.
“É por isso que hoje estamos mais confiantes do que nunca que esta metodologia funciona e queremos partilhá-la com outros territórios de forma a gerar uma prevenção ecológica dos incêndios e assim contribuir para mitigar os efeitos das alterações climáticas”, disse Cruce.
Na cidade de Santa Juana, no Chile, duramente atingida por incêndios florestais no início de 2023, os moradores têm uma força-tarefa especial para ajudar a combater as chamas: um rebanho de cabras.
A técnica, também utilizada em Portugal e Espanha, baseia-se no pastoreio de cabras para controlar as pastagens secas e outras vegetações que alimentam as chamas no verão. Também, os excrementos dos animais ajudam a enriquecer o solo e a evitar mais erosão.
Outro ponto importante, segundo Victor Faundez, co-fundador do projeto, é que os animais mantém a área limpa, facilitando o acesso dos bombeiros em caso de incêndios. “Isso evita que o fogo suba para a copa das árvores”, afirmou.
O projeto começou em 2017, com 16 animais, após o fogo devastar boa parte da floresta nativa chilena. Hoje o rebanho conta com 150 animais — e sua eficiência é notável.
“Quando nos deparamos com o incêndio em fevereiro deste ano, no dia 3 de fevereiro, a estratégia foi posta à prova. Apenas 10% de nossa propriedade de 16 hectares (40 acres) foi afetada”, contou o co-fundador Rocio Cruce.
“É por isso que hoje estamos mais confiantes do que nunca que esta metodologia funciona e queremos partilhá-la com outros territórios de forma a gerar uma prevenção ecológica dos incêndios e assim contribuir para mitigar os efeitos das alterações climáticas”, disse Cruce.
