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PM que morreu e teve corpo devorado por cães morava sozinho após perder o filho e passava por luto, diz delegado


Ossada de Clédio Vilela Cardoso, de 50 anos, foi encontrada após amigos sentirem a falta dele nas missas da igreja. Polícia investiga causa da morte. Ossada de Clédio estava caída no chão da área externa da casa ao lado de uma mesa – Goiás
Divulgação/Polícia Civil
O policial militar que morreu e o corpo foi encontrado após ser devorado por cachorros morava sozinho em uma fazenda em Pirenópolis, no Entorno do Distrito Federal (DF), afirma o delegado Tibério Martins. Segundo ele, Clédio Vilela Cardoso perdeu o filho em 2019 e passava pelo luto.
“Ele perdeu o filho em 2019 e, depois disso, os amigos falam que ele não ficou muito bem da saúde mental. Morava sozinho em uma fazenda longe da cidade, isolada e de difícil acesso”, disse Martins.
Clédio tinha 50 anos, entrou na Polícia Militar (PM) em 2020 e, atualmente, segundo o delegado, estava na reserva. Ele foi visto pela última vez por uma vizinha no último dia 08 de abril. A ossada dele foi encontrada no domingo (21) por amigos que sentiram a falta dele nas missas da igreja.
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Martins detalha que a ossada do policial militar estava caída no chão da área externa da casa ao lado de uma mesa e uma cadeira. “Na mesa tinha um caderno onde ele estava anotando algumas coisas e a chave do carro. Provavelmente, ele teve um mal súbito e caiu da cadeira”, explicou.
O delegado relata ainda que Clédio criava seis cachorros na fazenda e que estavam sem comida há pelo duas semanas. “Provavelmente, os cachorros comeram o corpo por causa da fome”, disse. Martins destaca que, até o momento, não há sinais de que havia outra pessoa na casa.
“A perícia vai analisar se tem alguma marca de violência na ossada para tentar identificar a causa da morte”, explicou.
Devido a nenhum item da casa ter sumido, o delegado acredita que Clédio teve um mal súbito e morreu. “Vamos investigar para descartar a participação de um terceiro na morte e, após o luto, vamos conversar com a família e amigos para saber histórico de doenças”, finaliza o delegado.
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