Dezenas de pessoas se reuniram na manhã desta quarta-feira (24), para se candidatarem às mais de 500 vagas de emprego oferecidas em nova edição do “Espaço Emprego JF”. A fila para o atendimento, que aconteceu no Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (CCBM) das 9h às 13h, chegou a contornar parte da Praça Antônio Carlos.
As empresas que participam da iniciativa com oferta de postos de trabalho e recebimento de currículos são: Grupo Bahamas, ABC da Construção, Cercred, CIEEMG, Vero, Rheserva Consultoria, Talent Hunter Consultoria, Brasil Center Comunicação e LJ Consultoria.
A ação faz parte do programa Geração JF – Emprego, Renda e Negócios, articulado pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF). O objetivo é criar um canal direto entre as empresas locais e a população que busca ingressar no mercado de trabalho.
No local, pessoas de todas as idades e com diferentes objetivos compunham as filas. Uma delas era Vitor Libanorio Sette, 33 anos, natural de Brasília (DF), que mora em Juiz de Fora há 20 anos. Durante esse período, ele se formou no ensino superior na área de Sistema de Informação, mas há três anos está desempregado e, por isso, está disposto a aceitar trabalhos em outras áreas. “Qualquer vaga possível para ajudar em casa (me interessa), pois ficar dependente é algo depressivo”, resume. Com as oportunidades ofertadas, ele espera dar um passo à frente, pois apesar de querer atuar em sua área de formação, Vitor se vê em um paradoxo. “Para conseguir emprego é preciso ter experiência, mas como tê-la ao acabar de formar?”, questiona.
Para Isac Cipriani de Barros, 18 anos, esta é a oportunidade de conseguir o primeiro emprego. O jovem cursa o terceiro ano do ensino médio no Instituto Estadual de Educação, conhecido como “Escola Normal”, durante o período noturno – o que viabilizaria conseguir trabalhar durante o dia. Segundo ele, a intenção é garantir a independência, mas sem deixar de lado os estudos.
Diferentemente dele, Jorge Luis Freez, 61 anos, já esta há anos no mercado de trabalho, mas ficou desempregado há cerca de seis meses. Ele conta que carrega consigo experiência na área de vendas, entretenimento, motorista de aplicativo, entre outras áreas. A intenção dele, dessa vez, é conseguir uma oportunidade de trabalho no comércio.
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Embora não seja exigido ensino superior para grande parte das vagas oferecidas, Maristela Lucarelli Gonçalves passa por situação semelhante à de Vitor. A jovem ubaense de 24 anos acabou de se formar em Serviço Social, mas foi ao mutirão na expectativa de conseguir qualquer vaga que estivesse disponível. Em Juiz de Fora há seis anos, ela se mantém sozinha, o que a faz pegar trabalhos de freelancer quando possível aos finais de semana. No mutirão, Maristela até procurou um cargo na sua área. “Queria que tivesse (emprego) na minha área, mas, por enquanto, eu vi no site que não tem, mas há vaga para assistente administrativa e vagas relacionadas a secretária também”, finaliza.
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