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Sebastian Bach volta ao Brasil e promete não cuspir na filha de Paulinho da Viola

A segunda passagem do quinteto americano de hard rock Skid Row pelo Brasil, em 1992, foi marcada por fatos inusitados. Um deles é que a performance no Ginásio do Maracanãzinho, Rio, contou com a presença do Príncipe do Samba, Paulinho da Viola (calma lá, ele foi levar a filha Cecília, fã da banda). Ao final da apresentação, o autor de “Foi um Rio que Passou em Minha Vida” quis saber o porquê da pimpolha estar tão feliz. “Pai, o Sebastian Bach, vocalista, CUSPIU em mim!”

Mais de duas décadas depois, Bach, o autor dos perdigotos apaixonantes, pede desculpas pelo seu comportamento. “Eu era um outro homem, sabe? Pode avisar para ela que não cuspo mais nas pessoas “, diz ele, em entrevista à Billboard Brasil. O roqueiro é uma das atrações do Summer Festival, festival que acontece de sexta a domingo no Memorial da América Latina, em São Paulo. A escalação de hoje, além do ex-vocalista do Skid Row, tem os veteranos do Mr. Big e Tygers of Pantang, além da lenda Gene Simmons, em seu primeiro show depois do fim do Kiss.

Nos últimos meses, Sebastian Bach lançou três singles, sendo que o mais recente, “(Hold On) to the Dream” passou de dois milhões de visualizações em seu canal no YouTube. “Nada mal para um veterano do rock”, brinca. As canções fazem parte de “The Child Whithin the Man”, novo álbum do cantor, o primeiro de material inédito em dez anos. “Por quê eu fiquei tanto tempo sem lançar discos? Por causa dessa maldita pandemia!”. Com lançamento previsto para a segunda quinzena de maio, o disco traz participações de guitarristas de alta patente como John 5 (ex-Rob Zombie, atual Motley Crue) e Steve Stevens, braço direito do roqueiro inglês Billy Idol.

Nascido há 56 anos em Freeport, nas Bahamas (mas de origem e passaporte canadenses), Sebastian Philip Bierk se encantou pelo mundo da música aos oito anos, quando cantou o hino sacro “Gloria in Excelsis Deo” numa igreja de Peterborough, no Canadá. A fase carola foi largada quando o candidato a rockstar completou catorze anos e passou a cantar nas bandas de rock locais. Cinco anos depois, foi visto pelos pais de Bon Jovi (sim, aquele Bon Jovi) soltando a voz no casamento de um amigo e foi recomendado ao guitarrista Dave “Snake” Sabo, que estava em busca de um vocalista. Bach se uniu ao Skid Row, grupo liderado pelo músico, e gravou pelo menos dois álbuns de sucesso –”Skid Row”, de 1989, e “Slave to the Grind”, de 1991. Em 1996, foi expulso do quinteto por causa de divergências musicais.

A vida pós-Skid Row trouxe bons resultados para Bach. O vocalista se arriscou nos palcos da Broadway, tendo trabalhado em musicais como “Jekyll & Hyde” e “Rock Horror Show”. O bom desempenho nessas obras o credenciou para fazer uma ponta de luxo no seriado “Gilmore Girls”. Ele era um dos integrantes da Hep Alien, banda liderada por Lane Kim (Keiko Agena), melhor amiga da co-protagonista Rory Gilmore (Alexis Bledel). “Passei meses me apresentando todos os dias nos palcos da Broadway, às vezes em duas sessões seguidas. Para mim, atuar na televisão não foi mistério algum”, alegra-se.

 

 

O cantor canadense é um notório colecionador de discos –diz que possui pelo menos duas salas repletas de vinis– e um de seus hobbies é comprar edições diferentes de discos do Kiss. “Na última vez que estive aí, um monte de gente veio ao hotel em que eu estava hospedado com versões brasileiras dos álbuns de uma das minhas bandas prediletas”, diverte-se. “Então, aí vai uma dica: quer tirar foto comigo? Me traz um disco do Kiss!”

Em 2021, Sebastian Bach saiu no meio de uma entrevista para uma rádio americana após um dos apresentadores ter feito uma piada sobre Rob Halford, vocalista do Judas Priest, que é homossexual. “Certas atitudes não podem mais ser toleradas”, diz ele, que tem Halford como um de seus principais ídolos. “Por exemplo, eu era fã de ‘Delirious’, stand up do comediante Eddie Murphy. Mas quando mostrei o vídeo para os meus filhos, fiquei assustado com a grosseria das piadas”, justifica. Bach deixa claro que também toma cuidado com a sua própria obra. “Eu troquei todas as letras do Skid Row que considerava sexistas ou tinham um quê de preconceito. Quais? Assista ao show que você irá saber”, diverte-se.

A performance do Summer Breeze será mais focada na história de sua antiga banda. “2024 marca o 35o aniversário do álbum de estreia do Skid Row. Faço questão de comemorar essa data com o pessoal do Summer Breeze”, anuncia.

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