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Com fragilidade na articulação política, Haddad ganha protagonismo na negociação do arcabouço

Com a fragilidade na articulação política demonstrada por derrotas recentes, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi empoderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir as negociações para a aprovação do arcabouço fiscal.
O ministro conversou com deputados, participou de reuniões e conseguiu que o parecer do relator, deputado Cláudio Cajado (PP-BA), não se afastasse muito da ideia original da Fazenda.
A atuação de Haddad levou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a tomá-lo como seu canal de comunicação com o governo.
Isso ocorre em um momento em que o ministro da área, Alexandre Padilha, enfrenta cobranças do Congresso. Parlamentares alegam que o governo ainda não honrou promessas de cargos e verbas.
Internamente, no Palácio do Planalto, há um receio de que a situação leve a um desgaste entre a Secretaria de Relações Institucionais, comandada por Padilha, e a Casa Civil, do ministro Rui Costa. As duas pastas atribuem uma à outra a responsabilidade pela demora nas emendas e nomeações de aliados.
A atuação de Haddad, ao se distanciar da função original de seu cargo, gera uma ressalva no governo. A de que o ministro fique excessivamente exposto ao dia a dia dos parlamentares e comece a ser cobrado pelas promessas não cumpridas do governo.
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