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Testemunha diz que motorista de Porsche não queria socorrer vítima de acidente

Foto de porsche e outro carro envolvido em batida
Acidente ocorreu em 31 de março – Reprodução/Redes Sociais

O acidente envolvendo um Porsche e um veículo de aplicativo em São Paulo, ocorrido em 31 de março, teve seus momentos capturados pelas câmeras corporais dos policiais militares que atenderam à ocorrência. As imagens revelam que testemunhas descrevem o carro de luxo em alta velocidade antes da colisão fatal, que tirou a vida do motorista do veículo de aplicativo.

Segundo relatos, o automóvel esportivo passou em alta velocidade pela via, acelerando bruscamente antes de se chocar com o outro veículo. Testemunhas que pararam para prestar socorro descreveram o momento como angustiante, destacando que o condutor do Porsche, Fernando Sastre de Andrade Filho, tentou deixar o local sem prestar assistência à vítima.

“Queria deixar bem claro que eles realmente não queriam socorrer a vítima, só queriam ir embora. Eu acho isso desumano. A Porsche passou por mim em alta velocidade, muito alta a velocidade. E lá na frente a gente ouviu o barulho da colisão, não sei como foi, porque estava muito escuro. Mas estacionei o carro, abri a porta do motorista acidentado, liguei para a emergência”, disse uma testemunha.

As imagens das câmeras corporais, essenciais para a investigação, foram entregues à Justiça após 22 dias do acidente, um período considerado longo e que gerou críticas por parte do delegado encarregado do caso. A demora na entrega dessas evidências pode ter impactado negativamente nas investigações, de acordo com o UOL.

Fernando Sastre de Andrade Filho com expressão séria e camiseta preta
Fernando Sastre de Andrade Filho em ida à delegacia – William Santos/TV Globo

O veículo envolvido no acidente, um Porsche 911 Carrera ano 2023, avaliado em R$ 1,3 milhão, era conduzido por Fernando Sastre, que admitiu estar em alta velocidade, mas negou estar alcoolizado, uma alegação contestada por testemunhas oculares.

O relatório do Ministério Público revela que o carro do empresário estava a uma velocidade superior a 150 km/h, muito acima do limite permitido na via, que é de 50 km/h. Essa informação é corroborada por testemunhas que descreveram uma ultrapassagem imprudente momentos antes da colisão fatal.

Uma sindicância apontou falhas nos procedimentos dos policiais militares que atenderam à ocorrência, destacando a omissão no teste de alcoolemia do condutor do Porsche. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que medidas serão tomadas para responsabilizar os agentes envolvidos.

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