No Rio Grande do Sul, a dengue continua a cobrar seu preço. Mais cinco mortes foram confirmadas no último boletim do Governo do RS, incluindo um homem de 101 anos. O um total é de 107 vítimas da doença neste ano.
As últimas fatalidades ocorreram em diversas localidades, incluindo Canoas, onde um homem de 101 anos, portador de doenças pré-existentes, sucumbiu em 21 de março, e Crissiumal, onde uma mulher de 70 anos, sem comorbidades, faleceu em 7 de abril. Três de Maio, Eldorado do Sul e Porto Lucena também lamentam perdas.
Houve um avanço significativo na luta contra a doença, com seis municípios gaúchos selecionados para receber vacinas contra a dengue pela primeira vez. Este progresso é vital, visto que o estado enfrenta uma situação alarmante, com um número recorde de óbitos e uma contagem de casos que ultrapassa qualquer ano anteriormente monitorado pela Secretaria Estadual da Saúde.
Dos 107 óbitos registrados até 25 de abril, 58 foram homens e 49 mulheres, destacando uma faixa etária mais vulnerável, com a maioria das vítimas acima dos 60 anos. A presença de comorbidades, principalmente hipertensão, foi um fator comum entre as fatalidades.
São Leopoldo lidera o trágico ranking de cidades com mais mortes confirmadas, enquanto o estado enfrenta um total de 85.348 casos da doença, marcando um recorde na última década.
Com 24 regiões em alerta vermelho, incluindo a Região dos Vales, indicando o risco máximo de dengue, e outras quatro em alerta laranja, o Rio Grande do Sul enfrenta uma crise que exige uma resposta urgente e coordenada. A colaboração entre as autoridades de saúde e a população é essencial para conter a propagação do vírus, especialmente considerando as condições climáticas propícias ao desenvolvimento do mosquito transmissor.
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