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Depois da ganhar o mundo, Karol G quer conquistar o Brasil: ‘Me recusei a dar menos’

“O Brasil é um país onde eu tenho que começar do zero.” Quem fala é Karol G, cantora colombiana que desembarca por aqui com seu reggaeton para um show em São Paulo em maio, e retorna para o Rock in Rio em setembro.

Vencedora do Grammy de melhor álbum de música urbana com “Mañana Será Bonito” (2023) e eleita a mulher do ano pelo Billboard Women in Music, realizado em Los Angeles, em março passado, ela sabe que ainda precisa caminhar para se tornar fenômeno num país continental como o Brasil –que, para dificultar um pouquinho mais, fala português, e não espanhol.

Karol, no entanto, está longe de ser desconhecida do público brasileiro. Já subiu em trio elétrico no Carnaval paulistano, cantou ao lado de Léo Santana na abertura da Copa América, em 2019.

Antes do estouro da faixa “Tá OK”, parceria da cantora com Dennis DJ e Kevin O Chris –que encabeçou o Hot 100 em 2023–, Karol emendou uma série de parceria com artistas brasileiros, entre elas “La Vida Continuó”, mistura de sertanejo e reggaeton gravada com a então dupla Simone [Mendes] e Simaria.

 

Seu interesse pela música local parece genuíno, indo além de transações comerciais e estratégicas, visando apenas promover sua carreira por estas bandas, Karol é fã declarada de funk, sertanejo e bossa nova.

O aguardado show em São Paulo marcará o encerramento da etapa latino-americana da turnê “Mañana Será Bonito” e acontecerá em 10 de maio, no Centro Esportivo Tietê, em São Paulo. Marcada inicialmente para o Espaço Unimed, com capacidade para 8 mil espectadores, a apresentação precisou ser acomodada em uma arena maior, para até 40 mil pessoas.

Assim, comportará não só o interesse crescente do público brasileiro por música latina, mas também a superestrutura dos shows da artista –que viu esgotar em minutos quatro datas no Santiago Bernabéu, estádio do Real Madrid, na Espanha.

“O espetáculo está viajando com os aviões cargueiros que levam os telões, o palco, os adereços. Me recusei a dar menos aos brasileiros. Vamos levar a mesma experiência que todo mundo que já assistiu ao show teve. Estou contando os dias para cantar no Brasil”, diz ela, garantindo que trará a enorme nuvem e o gigantesco tubarão que compõem a cenografia da turnê, além de sua banda, formada exclusivamente por mulheres, e seu balé completo.

 

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Ao fim desta temporada, que ainda passa pela Europa, Karol terá se fincado no posto de artista latina feminina com a turnê mais lucrativa, arrecadando US$ 187 milhões.

Prazer, Carolina

Carolina Giraldo Navarro nasceu no dia 14 de fevereiro de 1991, em Medellín, na Colômbia. Sua história com a música começou ainda na infância, sob incentivo do pai: foi assim que desenvolveu habilidades no violão, no violino e na bateria. Mas o desejo de se tornar uma estrela surgiu depois de assistir a “Selena” (1997), cinebiografia de Selena Quintanilla (1971-1995), estrelada por Jennifer Lopez.

Aos 15 anos, participou da versão colombiana do reality show musical “The X Factor”, a participação a ajudou a conseguir seu primeiro contrato —assinado pelos pais, já que era menor de idade— com uma gravadora local. Ali nascia Karol G, cujo nome artístico foi inspirado pelo G-Unit, antigo grupo de rap de 50 Cent. Seus pais distribuíam seus CDs em ônibus, escolas, faculdades e até nos camelôs de Medellín. Tudo isso na esperança de emplacar as faixas da cria nas coletâneas “Reggaeton Hits”, que trazia gigantes da cena como Daddy Yankee, Don Omar, Nicky Jam.

De tanto escutar que não havia espaço para as mulheres no reggaeton e de ter sido considerada apenas como compositora, Karol se mudou para Nova York a fim de estudar marketing, decidida a largar a música. “Eu me identificava com músicas cantadas por homens e mulheres, mas queria falar de temas femininos, sem medo, vergonha e tabus. Queria falar de forma livre, para que as pessoas pudessem se sentir fortes, empoderadas. Essa é uma das minhas missões mais importantes”, diz ela. A ideia demorou a pegar.

O estouro só veio após o lançamento de “Ricos Besos”, de 2014, primeira de muitas músicas produzidas por seu braço direito, Daniel Echavarría Oviedo, o Ovy on the Drums. “Desde o dia zero temos muita química. Havia magia no estúdio, nos conectamos muito. Karol me dizia que eu era o único produtor que conseguia entender o que ela tinha em mente”, conta ele.

 

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Mesmo assim, o hit que a colocaria em evidência no mercado internacional só viria três anos depois. “Ahora Me Llama” é um trap gravado em parceria com o gigante Bad Bunny, que posteriormente ganhou um remix do rapper Quavo. Daí vieram “A Ella”, “Mi Cama” e outros hits, que renderam a Karol o Grammy Latino de artista revelação no ano seguinte. Desde então, foram cinco álbuns de estúdio, mais quatro Grammy Latinos, um Grammy e quatro Billboard Music Awards.

“Apesar de tanto sucesso, somos as mesmas pessoas. Karol não muda, segue sendo a mesma Carolina, uma pessoa incrível”, derrete-se o produtor. “A verdade é que para artistas que enchem estádios e fazem coisas tão grandes, a vida se torna tão monótona que este tipo de reconhecimento passa a ser considerado normal. Mas ela sempre celebra qualquer conquista, por menor que seja, isso é algo que admiro.”

 

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