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Solidão de Aécio Neves evidencia encolhimento e morte do PSDB

Foi complicado encontrar o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) na Câmara dos Deputados em 2024. Ele, que foi o segundo colocado nas eleições presidenciais de 2014, agora se mantém discreto, circulando pelas beiradas do Salão Verde, cumprimentando apenas aqueles que o procuram e observando de longe as acaloradas discussões no Plenário.

Aécio esteve 13 dias trabalhando em 2024, faltou em 9 sessões —todas justificadas.  Esteve em apenas uma das reuniões deliberativas da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, da qual é titular, em 13 de março. O deputado participou de 33 votações em Plenário, mas se ausentou na votação mais importante do ano, até agora: a manutenção da prisão de Chiquinho Brazão (RJ), acusado de mandar matar Marielle Franco. Aécio foi uma das 28 abstenções.

No ano em que disputou o Senado Federal, em 2010, Aécio obteve 7,5 milhões de votos. Quatro anos depois, no segundo turno da disputa presidencial de 2014, contra Dilma Rousseff (PT), o tucano conquistou pouco mais de 51 milhões de votos. Para o mandato atual, teve apenas 85.341 votos.

Neste ano, Aécio assumiu a presidência do Instituto Teotônio Vilela, núcleo teórico do PSDB, e lançou o “Farol da Oposição”, um site que compila as posições e votos do partido no Congresso Nacional. No entanto, segundo o Radar do Congresso, do site Congresso em Foco, o PSDB tende a votar 78% das vezes com o governo na Câmara dos Deputados, um percentual superior ao do União Brasil (76%), que faz parte do governo e detém dois ministérios.

No Senado, o resultado é um pouco diferente. O senador Plínio Valério (AM), o único que restou após a saída de Izalci Lucas (PL-DF), vota 58% com o governo, uma taxa coincidível com a posição que o partido toma na casa.

Essa tendência do PSDB de se alinhar com o governo reflete uma crise interna que vem se arrastando desde 2014. Naquele ano, o impacto da derrota eleitoral e o subsequente pedido de recontagem dos votos marcaram o início de uma decadência partidária que parece culminar na morte teórica da sigla em 2024. 

Um exemplo disso é o cenário em São Paulo, onde, após 28 anos, o PSDB perdeu o comando do Estado, além de todas as cadeiras de vereadores na capital, e pela primeira vez desde sua fundação em 1988, não deve apresentar candidato a prefeito. Naquela ocasião, lançaram José Serra, que obteve apenas 4% dos votos.

A trajetória do PSDB não apenas sublinha uma crise interna profunda, mas praticamente decreta o fim da relevância do partido no cenário político nacional. O alarmante prognóstico para as próximas eleições municipais no Estado de São Paulo, onde espera-se que o partido não consiga eleger sequer a metade dos prefeitos que possui atualmente (310) e possivelmente nenhum vereador na capital, são sintomas de uma agonia que parece não ter mais volta. 

Além disso, o risco de perder Raquel Lyra (PE) do quadro de governadores, enquanto ela apela por uma revisão da postura oposicionista ao governo Lula (PT), é um indicativo claro de um partido em desintegração. A perda de 15 mil filiados em um ano apenas adiciona peso à tese de um partido em processo de deterioração irreversível. A menos que ocorra uma reformulação radical, o partido está fadado a desaparecer no redemoinho de sua própria irrelevância.

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