O contrato entre a Prefeitura de Porto Alegre e a Pousada Garoa era de R$ 2,7 mi por ano a pousada irregular. A estalagem pegou fogo nesta sexta-feira (26) e deixou 10 mortos e outras 11 pessoas feridas.
O negócio foi renovado em dezembro de 2023, custando R$ 225.448,33 mensais aos cofres públicos, totalizando R$ 2,7 milhões por ano.
Pelo contrato, a prefeitura de Porto Alegre paga à pousada Garoa 2,7 milhões de reais por ano. São 225,4 mil reais por mês. pic.twitter.com/eVjnwkhPKw
— Miguel Rossetto (@MiguelSRossetto) April 26, 2024
O prefeito Sebastião Melo (MDB) esteve no local da tragédia por volta das 08h30 desta sexta-feira. Ele afirmou a jornalistas que o contrato com a pousada poderá ser cancelado.
O político disse ainda que a pousada apresentou todos os documentos exigidos na época da contratação, mas que entre “o papel e a realidade”, há diferenças. “Provavelmente caminhe na decisão de romper com eles”, afirmou Melo.
Ainda, o local estava irregular, segundo os bombeiros. A pousada não tinha alvará ou plano de proteção contra incêndio, segundo os bombeiros.
De acordo com um sobrevivente, além de pousada, o local funcionava também como abrigo social.
A pousada fica na Avenida Farrapos, entre as ruas Garibaldi e Barros Cassal, no sentido Centro-bairro. A causa do incêndio ainda não foi descoberta. Segundo os bombeiros, o fogo se alastrou rapidamente entre os quartos, que eram muito próximos. O fogo foi controlado por volta das 5h desta sexta.
Procurada pelo iG, a prefeitura ainda não se manifestou oficialmente sobre a questão contratual com a pousada.
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