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Cachorro adotado por padre faz sucesso em igreja e recebe título de “cãoroinha”

Um cachorro da raça Foxhound-americano se tornou atração entre os fiéis que frequentam a missa na Paróquia Santa Ana e São Joaquim, em Barretos (SP). Há três anos, o cãoroinha Jhonny foi adotado pelo padre Luiz Paulo Soares e desde então se tornou o maior frequentador da igreja, até ganhou uma roupinha de coroinha.

“Ele está sempre durante as missas, pode ser que ele, às vezes, chegue um pouquinho atrasado, saia um poquinho antes, mas em todas as missas ele está presente”, relata o padre.

Entre o altar, a sala de confissão e o espaço entre os bancos, Jhonny busca por carinho e os fiéis adoram a companhia do cãozinho.

À EPTV, afiliada da TV Globo, a funcionária pública Maria Aparecida Mazer afirma considerar Jhonny uma bênção.

“Foi uma benção, porque ele passa de pessoa em pessoa, parece que acariciando cada uma e abençoando também. Ele é um cachorro dócil e a gente sempre se emociona quando está perto”.

Cãoroinha

Após adotar o Jhonny em dezembro de 2021, o padre percebeu que o cachorro adorava passear e sempre o deixou livre para fazê-lo.

Durante o dia, o animal perambula pelas ruas próximas à igreja, mas assim que o sino toca e a missa começa, ele corre para o compromisso mais importante: acompanhar a cerimônia.

“Na hora das missas, ele tem o costume de ir pra igreja e ficar aqui. Caso o contrário, durante o dia, quando ele tem vontade de ficar aqui dentro, ele fica. Vou atender confissão e ele até entra dentro da sala”.

O padre relata que Jhonny sempre preferiu ficar próximo ao altar, e foi durante uma missa, ao presenciar essa cena, que o apelido foi dado.”Aí a gente inventou uma roupinha pra ele e deixa ele ali. O tempo todo ele está no meio dos fiéis ou está ali deitado em cima do altar”.


Divulgação/ Paróquia Santa Ana e São Joaquim

Para o padre, compartilhar a atenção com Jhonny é uma alegria e torna tudo mais leve, além de proporcionar conforto aos fiéis.

Nos poucos dias em que o cãoroinha não aparece, as pessoas perguntam por ele, mas têm a certeza de que, na próxima missa, ele estará lá, buscando carinho.

“Quando toca o sino, ele sai disparado e sai disparado mesmo de dentro da casa. Tocou o sino, ele já começa a chorar, começa querer correr e vem disparado”.

Maria de Lourdes frequenta a Paróquia Santa Ana e São Joaquim há 24 anos e relata que é gratificante compartilhar o espaço com o animal.

“Ele é como se fosse um coroinha pra gente aqui, ele frequenta muito, está sempre no altar, sempre dividindo o espaço com a gente, com as crianças também”.


Divulgação/ Paróquia Santa Ana e São Joaquim

Famoso entre os fiéis

Maria Aparecida relata que Jhonny conquistou os fiéis com sua natureza dócil, tornou-se uma celebridade e ganhou o papel principal no Natal.

“Ele ‘tomou o lugar do Cristo’ ali no altar, foi tipo menino Jesus, ele estava na manjedoura, foi a coisa mais linda. Não tem quem não se emocione quando está perto dele. É uma benção na paróquia”.

Ana Maria do Carmo nunca falta à missa, e se por acaso não consegue ir no sábado, ela garante comparecer no domingo. Entre os carinhos e as orações, ela sempre encontra um momento para estar com Jhonny.

“Nós tivemos uma missa ali, tirei foto com ele. É coisa de Deus mesmo”.

Adoção

Acostumado a levar sempre ração no carro para os animais de rua, o padre já cuida de outros 15 cachorros que foram abandonados e relembra que Jhonny começou a aparecer próximo de uma capela na cidade.

O animal estava bastante magro e negligenciado, e ao alimentá-lo, o pároco percebeu que as vidas dos dois nunca mais se separariam.

“Ao debruçar pra dar ração e deixar a porta traseira aberta, ele pulou dentro do carro e eu sempre gostei muito de cachorro e já uni o útil ao agradável”.


Divulgação/ Paróquia Santa Ana e São Joaquim

Jhonny chegou debilitado, sofrendo da doença do carrapato, problemas intestinais e também com um sopro no coração.

Com muito cuidado e o tratamento apropriado, o cachorrinho, que já passou dos 10 anos, se recuperou e conquistou seu lugar na paróquia.

“Graças a Deus, a gente conseguiu recuperá-lo e depois ele se tornou atração aqui da igreja, presente em todas as celebrações, nas procissões”.

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