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Como R$ 50 e uma camisa personalizada ‘salvaram’ a carreira de TZ da Coronel

Como muitos adolescentes do ensino público, Matheus de Araújo Santos personalizou a camiseta do colégio. Na parte de trás, ele estampou seu nome artístico, MC Theuzinho, como o de um jogador de futebol. Depois da aula, a caminho de
casa, em Cabo Frio, região dos lagos do Rio de Janeiro, ele encontrou um grupo de amigos. Estavam indo a um estúdio e
precisavam de um integrante para completar o bonde.

Mais por uma questão financeira, na verdade: faltavam R$ 50 para inteirar o valor cobrado pela gravação. “Eu já fazia umas rimas, participava de batalhas. Por conta desse negócio da blusa, um amigo falou: ‘Pô, um mano desistiu de participar da sessão com a gente e estão faltando R$ 50 para completar’. Como eu já trabalhava e tinha essa grana, topei. Foi minha primeira vez num estúdio”, disse o MC à Billboard Brasil.

Esse dinheiro mudou a vida de Matheus que, anos depois, ficaria conhecido TZ da Coronel (abreviação de Theuzinho e o nome da rua no Morro do Limão, onde morava). Um dos grandes nomes da nova geração do rap e do funk, ele chegou ao topo do Billboard Brasil Hot 100 com “Qual É Seu Desejo?”, parceria com Ryu, The Runner, e que fez o cantor estrear no Billboard Brasil Artistas 25 aos 22 anos como um dos mais ouvidos do país.

Na mesma semana, foi um dos destaques do Lollapalooza Brasil. Mesmo assim, o público de um dos maiores festivais de música do país ainda não tinha seu hit na ponta da língua —o que parece uma contradição, mas em tempos de plataformas de streaming funcionando em bolhas é até normal. Para tentar resolver a questão, o telão exibia um QR Code para a canção e, a essa altura, em que a revista está em suas mãos, você até já deve ter ouvido os versos “O que seria do dia azul/ Se não tivesse um dia chuvoso?”.

Ah, reparou que o gênero musical que ele faz não foi citado neste texto? É porque seu último álbum, “Dacoromode”, traz uma mistura interessante de funk com rap. “Quero fazer um trabalho que vagabundo não sabe se eu faço rap ou funk.
Não quero que ninguém me ponha limite”.

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