As polêmicas da trajetória de Anderson Leonardo, do grupo Molejo

Anderson Leonardo, vocalista do Molejo. Foto: reprodução

Anderson Leonardo, vocalista do Molejo, que morreu aos 51 anos na última sexta-feira (26) vítima de câncer, no Rio de Janeiro, não colecionou apenas sucessos musicais, mas também polêmicas e acusações de estupro e assédio sexual.

Em outubro de 2022, o sambista foi diagnosticado com câncer. Após dois meses, anunciou que estava curado, porém, em maio de 2023, revelou ter retomado o tratamento. Ele deixa quatro filhos: Leozinho Bradock, Alissa, Rafael Phelipe e Alice.

Acusado de agressão

Em 1999, aos 26 anos, Anderson foi alvo de acusações de agressão por parte de sua ex-mulher, Luciana Ferreira da Silva, durante um conflito sobre pensão alimentícia.

No mesmo ano, Flávia Moraes, então com 19 anos, registrou uma queixa contra ele em São Paulo, alegando ter sido agredida após se recusar a manter relações sexuais sem proteção, durante uma estadia no Hotel Jandaia, onde o Molejo estava hospedado.

Segundo o relato de Flávia, eles se conheceram em uma boate e foram para o hotel juntos, sendo confirmado por um dos porteiros. Anderson negou as acusações, afirmando que conheceu Flávia em um bar e que ela iniciou os xingamentos.

Banheira do Gugu

Em maio de 2002, a ex-Banheira do Gugu, Solange Gomes, acusou Anderson de assédio durante um programa de televisão, mencionando que ele teria tocado nela. No entanto, ela não denunciou na época por medo de perder o emprego.

“Antigamente as coisas aconteciam e a gente não tinha muita noção. Então, eu lembro, na Banheira, que o Anderson, do Molejo, veio e colocou a mão dentro do meu biquíni”, contou, no podcast Papagaio Falante. “Eu estava agarrando muito ele, sufocando, dando uma gravata, e ele ficou chateado, irritado. Então, a forma que ele achou que poderia me parar era fazendo um exame ginecológico. Foi bem desagradável”.

Acusação de estupro

No caso mais recente, em fevereiro de 2021, Anderson foi acusado de estuprar um fã, conhecido como MC Maylon.

O incidente teria ocorrido em um hotel no Rio de Janeiro. Entretanto, a Justiça indeferiu o processo, alegando que o sexo foi consensual. “Quando entramos, ele começou a me agredir, me deu um tapa na cara. Durou uma hora e não sei quantos minutos. Eu nunca ia esperar isso dele. Quando ele penetrou em mim, senti muita dor”, declarou.

Anderson, no entanto, argumentou que as relações foram consentidas e afirmou estar sendo alvo de chantagem por parte do jovem.