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Federação PT, PV e PCdoB enfrenta divergência sobre candidatura própria em Goiás

A Federação PT, PCdoB e PV, no município de Catalão, a 260 km de Goiânia, enfrenta uma divisão que pode ter reflexos, inclusive, na Capital. Lideranças locais estariam ignorando a candidatura da professora Maria Moura (PT) e penhoram apoio ao candidato do prefeito Adib Elias, Velomar Rios (MDB).

Júlio Paschoal (PT) critica o descumprimento das determinações da Federação Brasil da Esperança. “Não vamos aceitar. O PT tem presidente da República e o partido se reestruturou em Catalão”, comenta. Ele argumenta que pesquisas mostram um crescimento de Maria Moura, o que pode viabilizar a manutenção do pleito.

“Temos todas as condições de crescer, podemos até não ganhar a eleição, mas vamos fazer o PT crescer em Catalão. Agora, o PV e o PCdoB estão agindo como partidos de aluguel”, diz. A crítica, conforme Paschoal, é que a federação é proibida de declarar apoio a candidaturas do chamado “bolsonarismo”.

Divergências

Em um cenário que as divergências permaneçam, Paschoal cita, inclusive, a possibilidade de judicialização do caso. A Federação orienta que, em cidades com mais de 50 mil eleitores com televisão local, deve ser primado pela candidatura própria. “Mas, desconhecendo a realidade política de Catalão, os dois partidos não concordam com a candidatura”, pontua.

Presidente estadual do PV, Cristiano Cunha argumenta que o objetivo da federação para este ano é a ampliação da base de vereadores. “Não tem determinação para lançamento de candidatura própria em todos os municípios, a determinação é para fortalecer a chapa de vereadores”, diz.

Ele aponta ainda que não haveria recursos para uma eventual candidatura própria, o que poderia enfraquecer a chapa de vereadores no município. “O foco tem sido Goiânia e Anápolis, até tem outras cidades, mas esses imbróglios devem ficar para as convenções”.

No caso de não haver consenso, a questão deverá ser levada para a executiva estadual da federação, hoje sob o comando de Honório Ângelo da Rocha. Ele, por sua vez, comenta que as divergências são normais do processo eleitoral e democrático e que as forças políticas têm trabalhado para a construção do diálogo.

“Esse processo de definição de candidaturas majoritárias e de vereadores se dará no momento das convenções. Hoje, o que temos são pré-candidaturas. E pode ser que lá na frente algumas dessas pré-candidaturas não cheguem às convenções”, argumenta.

Maria Moura, a pré-candidata do PT na cidade diz que deve levar adiante a candidatura ainda que não tenha o apoio do PV e do PCdoB. “Seria muito bom que houvesse essa união e que esses dois partidos declarassem apoio ao nosso projeto progressista para a cidade. Vamos observar agora se o PV e PCdoB vão levar esse posicionamento para as convenções, mas essas multiplicidades de pensamentos são naturais de uma federação”, pontua.

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