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Bienal do livro BA 2024


Durante conversa na Bienal do Livro Bahia neste sábado (27), Jeferson Tenório falou sobre as ameaças sofridas em 2021. Ele é autor do romance “Avesso da Pele”. Jeferson Tenório na Bienal do Livro Bahia
Gabriela Braga/ iBahia
O escritor Jeferson Tenório, autor do livro “O Avesso da Pele”, relembrou as ameaças sofridas nas redes sociais antes da primeira viagem à Salvador, em 2021. Durante bate-papo na Bienal do Livro da capital baiana deste sábado (27), ele contou que o caso foi denunciado à polícia.
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“Em 2021 eu vim a Salvador pela primeira vez fazer uma visita a uma escola particular que tinha adotado o livro e antes de chegar comecei a receber ameaças de morte nas redes sociais. Diziam que seu eu viesse para cá [Salvador] falar do livro, teria que fugir do Brasil porque eu seria metralhado”, afirmou.
Livro “O Avesso da Pele”
Divulgação/Agência Brasil
O livro, que foi publicado em 2020 e venceu o Prêmio Jabuti no ano seguinte, narra a história de Pedro, jovem que teve o pai assassinado em uma abordagem policial. A obra apresenta questões raciais que vão desde o racismo estrutural à violência policial, e trata ainda da fetichização e sexualização de corpos negros.
Além de ter sido adotado por escolas particulares, o romance foi comprado em 2021 pelo Ministério da Educação para compor o Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD).
Jeferson Tenório contou que, após receber as ameaças, registrou um boletim de ocorrência contra os suspeitos, que foram identificados.
“O que chamou a atenção é que a censura se deu porque o livro trata de uma questão que a gente tem visto bastante, que é a violência policial, e as mensagens que recebia eram sobre isso”, disse.
Três anos depois das ameaças em Salvador, o livro passou por outra polêmica em 2024. Ele foi censurado no Paraná, Goiás e Mato Grosso do Sul, após as secretarias de educação dos três estados afirmarem que a obra apresenta “expressões impróprias” para menores de 18 anos, e que, por este motivo, precisaria ser reavaliada ou retirada das bibliotecas das instituições.
Segundo Jeferson Tenório, o livro teve uma resposta muito rápida da sociedade e ele recebeu o apoio de muitas instituições, como a Academia Brasileira de Letras, de entidades e movimentos negros, além de artistas como Chico Buarque e Fernanda Torres.
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