Astrônomo brasileiro aponta existência de novo planeta por admin | abril 30, 2024 - 1:55 pm |abril 30, 2024 geral O pesquisador brasileiro Patryk Sofia Lykawka, ao lado do japonês Takashi Ito , publicou um estudo que indica a existência de mais um planeta no Sistema Solar. Patryk é professor da Universidade Kindai (foto) e Takashi atua no Observatório Nacional do Japão Os dois astrônomos publicaram a pesquisa The Astronomical Journal, afirmando que o planeta novo fica depois de Netuno, numa região chamada de Cinturão de Kuiper. O Cinturão de Kuiper fica a cerca de 30 unidades astronômicas de Netuno. A unidade astronômica equivale à distância da Terra ao Sol. Cerca de 150 milhões de quilômetros ou 8 minutos-luz. O novo planeta seria de 1,5 a três vezes maior do que a Terra. Muito maior do que os planetas-anões localizados no Cinturão. Entre eles, Plutão. Plutão já foi classificado como planeta, mas hoje é considerado planeta anão. Ele mede 18% do tamanho da Terra. O universo é repleto de mistérios. Um espaço infinito para a pesquisa e a evolução do conhecimento humano. Veja algumas curiosidades. Urano foi o primeiro planeta descoberto por meio de um telescópio. Ele é o sétimo a partir do Sol, o terceiro maior em tamanho e o quarto mais massivo do Sistema Solar. O Sistema Solar tem 8 planetas. Mas nem todos são sólidos. Além da Terra, apenas Mercúrio, Vênus, e Marte são rochosos. Júpiter, Saturno, Urano e Netuno (foto) são gasosos, compostos majoritariamente por hidrogênio, hélio e metano e são geralmente muito frios Netuno é o planeta mais distante do Sol. Ele não tem quase brilho. Por isso, é impossível observá-lo a olho nu. Júpiter é o maior planeta do sistema solar, com diâmetro de 142.984 quilômetros. Tem volume de 1.321 “Terras” e massa 317 vezes maior que a do nosso planeta. Mercúrio é o menor planeta do Sistema Solar. E é o mais próximo do Sol. Curiosamente, apesar disso, ele não é o mais quente. O mais quente é Vênus (2º em distância do Sol). Tem atmosfera densa e turbulenta, rica em gases como o dióxido de carbono, com constante efeito estufa. As temperaturas atingem 470°C. Na foto, imagem obtida por radar da superfície de Vênus. Vênus tem outras peculiaridades: é o único planeta do Sistema Solar de rotação retrógrada. Gira no sentido oposto ao de todos os outros planetas. Isso indica um passado violento. Estudos apontam que um asteroide atingiu Vênus e alterou o seu sentido de rotação no Sistema Solar. Depois da Lua, Venus é o corpo celeste mais brilhante. Tem luz suficiente para produzir sombras Saturno é o sexto planeta a partir do Sol e o segundo maior do Sistema Solar atrás de Júpiter. Visto da Terra, Saturno aparenta ser uma estrela brilhante no céu, facilmente visível. Somente após a invenção do telescópio, entretanto, seus anéis e satélites foram descobertos. Saturno irradia cerca de duas vezes mais energia do que recebe do Sol, principalmente no comprimento de onda infravermelha. Isto indica que, assim como Júpiter, o planeta possui uma fonte de energia interna. O sistema de anéis de Saturno é o maior e mais massivo dos planetas. Até por isso, é o mais conhecido e visível, estampando qualquer ilustração desse planeta. As partículas desses anéis são formadas principalmente por gelo de água. Marte é um planeta rochoso com uma atmosfera fina, com características de superfície que lembram tanto as crateras de impacto da Lua quanto vulcões, vales, desertos e calotas polares da Terra. Plutão tem cinco luas conhecidas: Caronte (a maior, com metade do diâmetro de Plutão – ambos na foto), Estige, Nix, Cérbero e Hidra. Em 2019, foi descoberto que Saturno tem mais luas (82) do que Júpiter (79). Saturno passou a ser o planeta com mais satélites em sua órbita. As novas luas têm, em média, 5 km de diâmetro e levam 2 a 3 anos terrestres para completar uma órbita ao redor de Saturno. Titã, a maior lua de Saturno, está se afastando do planeta de forma cem vezes mais rápida do que a estabelecida anteriormente, de acordo com estudo publicado em 2020. Outra lua de Saturno bem intrigante é Encédalo. Jatos de vapor de água são ejetados da sua superfície, sugerindo a existência de um oceano interior nesse satélite natural de Saturno. Na foto, a superfície de Encédalo. O maior satélite natural do Sistema Solar é Ganímedes, uma das luas da órbita de Júpiter, a 1 milhão de km do planeta. É a única lua que tem campo magnético e foi a primeira a ser descoberta na órbita de outro planeta além da Terra. Utilizando o Telescópio Espacial Hubble, cientistas da NASA anunciaram uma descoberta incrível: a lua Ganímedes, de Júpiter, possui um oceano abaixo de sua superfície de gelo. Esse mar subterrâneo salgado teria mais água do que toda a superfície da Terra. Com a invenção do telescópio, no início do século 17, os astrônomos descobriram que a luz da Via Láctea é a mistura das luzes emitidas por um grande número de estrelas. Pesquisadores estimam que nossa galáxia tenha entre 200 e 250 bilhões desses astros. A nossa galáxia foi batizada de Via Láctea por causa do seu aspecto esbranquiçado. Os gregos antigos viam um “caminho de leite” ao observar o céu. Essa aparência leitosa fica mais visível a olho nu em noites de inverno e em locais com pouca poluição luminosa. Numa noite sem iluminação artificial, uma faixa da Via Láctea pode ser vista com as nuvens de pó e gás. Na foto, uma faixa luminosa da galáxia atravessa o céu de Wyoming, no Parque Nacional Grand Teton (EUA) Adicionar aos favoritos o Link permanente.