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Colômbia tem granadas, munições e mísseis roubados de bases militares

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, denunciou nesta terça-feira (30) o roubo massivo de armas, munições e explosivos das bases militares de Tolemaida, perto da capital Bogotá, e La Guajira, no norte do país. A falta do armamento foi identificada pelo próprio Exército durante inspeções em fevereiro e no começo do mês de abril.

Da base militar de Tolemaida, localizada no departamento de Cundinamarca, no centro do país, foi identificada a falta de quase 10 mil granadas e mais de 808 mil munições. Já da Brigada 10 de La Guajira desapareceram 39 mísseis, mais de 9 mil granadas e de 1 milhão de munições.

“A única maneira de explicar isso é que durante um longo tempo existiram redes integradas por pessoas das forças militares e civis dedicados a um comércio massivo de armas, usando as armas legais do Estado colombiano com destino, em minha opinião, a grupos armados na Colômbia”, expressou Petro.

Segundo o presidente, parte dos armamentos também pode ter sido utilizada para conflitos no exterior. “O mais próximo, o Haiti, a sete horas em lancha rápida da base de La Guajira, e provavelmente também para o mercado de contrabando de armas em nível internacional”, estimou o presidente colombiano.

Ele qualificou o roubo de armas como “grave” e disse que as inspeções continuarão.

Apesar de ter chegado a acordos para desmantelar guerrilhas que operaram por décadas no país, o governo colombiano ainda lida com dissidentes que se recusam a entregar as armas, além da violência de cartéis de narcotraficantes internacionais.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Colômbia tem granadas, munições e mísseis roubados de bases militares no site CNN Brasil.

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