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Mãe de Bruno Graf se manifesta, depois de AstraZeneca admitir efeitos colaterais em sua vacina da covid

Arlene Graf, mãe do jovem Bruno Graf, que morreu aos 28 anos em razão de efeitos colaterais provocados pela vacina anticovid-19 da AstraZeneca, cobrou que a farmacêutica indenize a família das vítimas do imunizante. Ela se manifestou nesta terça-feira, 30, um dia depois de ao laboratório admitir que seu produto pode provocar “efeitos colaterais raros” nos pacientes.

“E no Brasil?”, perguntou Arlene Graf, no Twitter/X. “AstraZeneca pegando pesado contra o caso Bruno Graf. Quando teremos justiça para os brasileiros e demais vítimas no mundo todo? Chega.”

A farmacêutica é alvo de uma ação coletiva movida por dezenas de famílias, que culpam a companhia por efeitos colaterais que podem ter provocado “danos à saúde ou até mesmo a morte” de pacientes vacinados. As informações são do jornal britânico Daily Mail.

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Os advogados que representam os familiares acreditam que alguns deles podem receber indenização de até £ 20 milhões (R$ 128 milhões).

Apesar de contestar as alegações, a AstraZeneca, com sede em Cambridge, no Reino Unido, reconheceu em um documento legal apresentado em fevereiro ao Tribunal Superior que a sua vacina pode, “em casos muito raros”, causar síndrome de trombose com trombocitopenia (TTS)”.

A condição leva à formação de coágulos, o que provoca uma redução do número de plaquetas no sangue. As plaquetas ajudam o sangue a coagular. Uma vez que admitiu a reação, a AstraZeneca pode ter de indenizar cada caso, de acordo com o jornal inglês The Telegraph.

A notícia veio à tona poucos dias depois de a empresa informar que a receita no primeiro trimestre de 2024 foi de £ 10 bilhões (R$ 641 bilhões), o que representa um aumento de 19%.

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O caso Bruno Graf

O advogado Bruno Graf, de 28 anos, morreu em razão de efeitos colaterais provocados pela vacina anticovid-19 da AstraZeneca. É o que informou boletim epidemiológico da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), vinculada à Superintendência de Vigilância em Saúde de Santa Catarina, pertencente à Secretaria Estadual da Saúde.

Divulgado em novembro de 2021, o documento explica que o caso passou por investigação de equipes de imunização estadual, regional e municipal.

Trata-se de um homem de 28 anos, residente em Blumenau, que iniciou sintomas (calafrios, sensação febril e cefaleia) no dia 23 de agosto, evoluindo a óbito em 26 de agosto, sendo este desfecho desencadeado por um quadro de trombose de sistema nervoso central com plaquetopenia associada”, informa o documento.

Leia mais: “A AstraZeneca não deu apoio algum, diz mãe de Bruno Graf”

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Fonte : Revista Oeste

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