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Geração de empregos cresce 55% no Paraná; veja setores que mais contrataram


Estado gerou mais de 69,6 mil empregos no primeiro trimestre de 2024, segundo o Ministério do Trabalho. Dado considera contratações e demissões de trabalhadores com carteira assinada. Foto da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) nas versões digital e impressa
Marcelo Camargo/Agência Brasil
O Paraná gerou 69,6 mil novos empregos no primeiro trimestre de 2024. A informação é do Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged), base de dados do Ministério de Trabalho e Emprego (MTE) que registra todas as contratações e demissões de trabalhadores com carteira assinada.
De janeiro a março deste ano, foram 178.476 contratações e 160.618 demissões no estado. O saldo (contratações menos demissões) mostra que o número de empregos formais criados no período aumentou 55% em relação aos primeiros três meses do ano passado.
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Entre os estados da região Sul, o Paraná também criou mais postos de trabalho do que Santa Catarina (66.618) e Rio Grande do Sul (56.206).
No primeiro trimestre de 2024, conforme o Caged, o Paraná só gerou menos emprego que São Paulo (213.503) e Minas Gerais (88.359) – estados mais populosos. Em todo o Brasil, o saldo chegou a 719.033 novas vagas no período.
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Os setores que mais contratam
De janeiro a março de 2024, o setor que mais contratou no Paraná foi o de serviços, tendo como destaque as atividades administrativas e serviços complementares.
No comparativo com o ano passado, a maior alta foi registrada no comércio, que contratou cinco vezes mais nos primeiros meses de 2024. Em contrapartida, o único setor que reduziu a geração de empregos foi a agropecuária, segundo os dados do Caged.
Ainda que este ano o ritmo de criação de postos de trabalho tenha caído em alguns setores, todos contrataram mais do que demitiram. Veja abaixo:
Saldo de novos empregos no Paraná
Ranking dos municípios
Dos 399 municípios do Paraná, 311 tiveram saldo positivo de empregos no primeiro trimestre de 2024, 7 registraram exatamente a mesma quantidade de contratações e demissões e 81 fecharam postos de trabalho.
As cidades que mais criaram postos de trabalho no período são as mais populosas do estado:
Curitiba: saldo de 20.390 novos empregos;
Maringá: saldo de 3.643 novos empregos;
Londrina: saldo de 3.435 novos empregos;
Cascavel: saldo de 2.831 novos empregos;
Ponta Grossa: saldo de 2.523 novos empregos.
Trabalho faz a economia rodar
Para Nelson Canabarro, professor universitário que integra a diretoria da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG), avaliar os números do Caged é importante tanto para desenvolver políticas públicas voltadas à empregabilidade, quanto para analisar a economia local.
“O trabalho que vai gerar o salário é o que faz a economia funcionar, porque o dinheiro na mão do trabalhador e do cidadão é que faz a economia rodar. Ele vai consumir, vai fazer a sua aquisição no supermercado, nas lojas, vai passear no shopping, vai nos cinemas… Então, o recurso de dinheiro na mão da pessoa física já gera riqueza na cidade e gera outros empregos”, avalia.
Perfil dos novos trabalhadores
Os dados do Ministério do Trabalho mostram que, dos 69.618 novos postos de trabalho gerados no Paraná, 52,8% foram ocupados por homens e 47,2% por mulheres.
A maior parte foi destinada a jovens: a faixa etária de 18 a 24 anos totalizou 28.913 novas contratações, o que representa 2 a cada 5 trabalhadores. Pessoas de 30 a 39 anos representam 16,4% dos contratados e jovens de até 17 anos 15,5%.
Em relação à escolaridade, a maior parte das novas vagas foi destinada a quem possui até o Ensino Médio completo. 66% dos trabalhadores contratados têm esse grau de instrução.
Os grupos de contratados que têm Ensino fundamental completo e ensino médio incompleto representaram, cada um, 8,7% do total de admitidos para novas vagas. Trabalhadores com ensino superior completo somam 7,7% dos postos de trabalho ocupados nos primeiros três meses de 2024.
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