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Marchas do 1º de Maio pelo mundo juntam demandas locais e apoio aos palestinos

Manifestantes turcos tentam desafiar proibição e marchar na Praça Taksim para comemorar o Primeiro de Maio em Istambul, na Turquia (Reuters/Dilara Senkaya)

As comemorações do 1º de Maio em todo o mundo nesta quarta-feira misturaram protestos com reivindicações locais e apoios aos palestinos de Gaza. Os protestos mais violentos aconteceram na Turquia, onde o regime do presidente Recep Tayyip Erdogan reprimiu fortemente os manifestantes.

Segundo o jornal francês Le Monde, citando a agência AFP, mais de 40.000 policiais foram mobilizados em Istambul, bloqueando até mesmo pequenas ruas laterais com barreiras de metal na tentativa de impedir que os manifestantes se reunissem perto da histórica Praça Taksim.

A polícia turca disparou gás lacrimogêneo e balas de borracha e deteve dezenas de manifestantes que tentaram romper as barricadas. As autoridades proíbem manifestações no local desde 2013. A Praça Taksim é simbólica porque, em 1977, foi palco de massacre de 34 pessoas exatamente num 1º de Maio.

Na França, não houve maiores confrontos, mas a mobilização pelo Dia do Trabalho atraiu milhares de pessoas, que saíram às ruas de várias cidades com demandas dos sindicatos por melhores salários, paz em Gaza e uma Europa “mais protetora”.

Segundo a prefeitura de Paris, “elementos radicais” tentaram prejudicar as marchas, mas foram impedidos após a intervenção imediata da polícia.

Em Seul, segundo o jornal The Korea Herald, mais de 30 mil trabalhadores filiados aos dois principais sindicatos do país realizaram manifestações nesta quarta-feira, com críticas especialmente à proposta do presidente Yoon Suk Yeol de contratar trabalhadores domésticos estrangeiros fora do sistema de salário-mínimo.

Bandeiras palestinas

Na Grécia, a agência AP informou que vários milhares de manifestantes juntaram-se às marchas enquanto greves de trabalhadores interromperam os transportes públicos e os serviços ferroviários nacionais.

O maior sindicato do país exige o retorno à negociação coletiva depois que os direitos trabalhistas foram sucateados durante a crise financeira de 2010-18.

Manifestantes pró-palestinos se juntaram às manifestações, agitando uma bandeira palestina gigante enquanto marchavam em frente ao Parlamento grego. Outros exibiram faixas em apoio aos estudantes pró-palestinos que protestam nos Estados Unidos.

Na África do Sul, também houve menção aos palestinos de Gaza.

Ainda segundo a AP, no Quênia, o presidente William Ruto pediu um aumento do salário-mínimo do país. No Iraque, os manifestantes exigiam melhores salários, a reabertura de fábricas fechadas e o fim da privatização de algumas empresas.

Também no Líbano, manifestantes pró-palestinos se misturaram com trabalhadores, exigindo o fim de atual crise econômica.

No Japão, mais de 10.000 pessoas se reuniram em Tóquio, exigindo aumentos salariais para compensar aumentos de preços. Masako Obata, líder da Confederação Nacional dos Sindicatos, de tendência de esquerda, disse que a diminuição dos salários aumentou as disparidades de renda.

Nas Filipinas, centenas de trabalhadores e ativistas de esquerda marcharam para exigir aumentos salariais e segurança no emprego em meio à disparada dos preços dos alimentos e do petróleo. A tropa de choque os impediu de se aproximarem do palácio presidencial.

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