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Biden fica em cima do muro em primeira fala sobre escalada de protestos em universidades


Presidente dos EUA disse ser favorável a protestos desde que pacíficos e condenou o impedimento à entrada de estudantes judeus em universidades por manifestantes pró-Palestina, além de invasões e confrontos com a polícia. Biden, candidato à reeleição, vinha sendo cobrado por posicionamento. Policiais se posicionam diante de manifestantes durante protesto pró-Palestina na Universidade da Califórnia (UCLA), em Los Angeles, nos EUA, em 2 de maio de 2024.
Aude Guerrucci/ Reuters
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, condenou o uso da violência durante os protestos nas universidades dos EUA mas disse apoiar os atos, desde que pacíficos.
Foi a primeira vez que o presidente dos EUA e também candidato à reeleição se manifestou sobre a onda de manifestações que tomou conta de campi famosos do país desde a escalada do movimento.
“Protestos pacíficos são livres nos Estados Unidos. Protestos violentos, não, como invadir prédios, impedir
Pessoas têm o direito de protestos, mas não o direito de criar caos
Não deveria haver lugar nos campi ou nos EUA para antissemitismo, islamofobia ou qualquer crime de ódio.
Nos EUA, protegemos o direito de protestar, mas sem violência e ódio, dentro da lei.
Como presidente, sempre defenderei um discurso livre.
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Com bombas de gás lacrimogêneo e tiros balas de borracha, a polícia da Califórnia, nos Estados Unidos, retirou nesta quinta-feira (2) manifestantes que estavam acampados no campus da Universidade da Califórnia (UCLA), em Los Angeles, e prendeu centenas deles.
Os manifestantes, a maioria estudantes e professores da UCLA, fazem parte da onda de protestos pró-Palestina que tomou grandes universidades dos EUA nas últimas semanas, nas quais mais de 1.000 pessoas foram presas, sem contar com os estudantes de Los Angeles detidos nesta quinta.
Nesta semana, a UCLA se tornou palco de um dos protestos mais intensos.
Na quarta-feira (1º), manifestantes pró-Palestina entrarem em confronto com alunos judeus no campus por conta dos protestos. Por conta do episódio, a direção da UCLA suspendeu as aulas.
Nesta quinta, policiais entraram no campus por volta das 03h no horário local (07h no horário de Brasília). Imagens da incursão mostravam policiais lançando bombas de dispersão e de gás lacrimogêno.
Estudantes que se negavam a deixar o local foram presos pela polícia. Segundo a polícia local, “centenas” de pessoas foram presas durante a ação de retirada.
Não havia registro de feridos até a última atualização desta reportagem.
Vídeo mostra confronto entre estudantes pró-Israel e pró-Palestina
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Columbia
Policiais expulsam manifestantes do Hamilton Hall da Columbia
Na noite de terça (30), forças policiais expulsaram estudantes que protestavam contra Israel no campus da Universidade de Columbia, em Nova York, outro grande foco dos protestos.
Os estudantes haviam ocupado o Hamilton Hall, um dos prédios da universidade, horas antes, após montar um acampamento no início do mês. Depois de as forças policias entrarem no campus, manifestantes que resistiram acabaram detidos.
Pouco antes da operação, o Departamento de Polícia de Nova York recebeu um aviso de Columbia autorizando os policiais a agir, disse um policial à agência Associated Press. O funcionário não estava autorizado a discutir publicamente detalhes do assunto e falou sob condição de anonimato.
A polícia utilizou uma escada para acessar uma das janelas da universidade. Para apoiar na operação, foi disponibilizado um ônibus para levar os estudantes detidos.
Após a ação policial, manifestantes continuaram as manifestações nas ruas do entorno da universidade. Os gritos de ordem, dessa vez, foram contra a polícia de Nova York.
Policiais expulsam manifestantes do Hamilton Hall da Columbia
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