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Dólar cai mais de 1% após Fed e melhora na perspectiva de crédito do Brasil

Notas de dólar em foto de ilustração

O dólar opera com forte baixa nesta quinta-feira (2), em sessão marcada por ajustes técnicos, em função do feriado do Dia do Trabalhador que manteve os mercados brasileiros fechados ontem.

Na última quarta-feira (1º), o presidente do Banco Central dos Estados Unidos, Jerome Powell, afirmou que o Federal Reserve vai manter os juros da economia americana no atual patamar pelo tempo que for necessário. Já a agência de classificação de risco Moody’s reafirmou a classificação de risco de crédito do Brasil em Ba2 e alterou a perspectiva do país de “estável” para “positiva”.

Qual a cotação do dólar hoje?

Às 13h30 (horário de Brasília), o dólar à vista operava com queda 1,60%, a R$ 5,1’101 na compra e R$ 5,1108 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caia 1,76%, equivalente a 5.126 pontos.

Dólar comercial

Venda: R$ 5,110

Compra: R$ 5,110

Dólar turismo

Venda: R$ 5,325

Compra: R$ 5,145

Leia mais: Tipos de dólar: conheça os principais e qual importância da moeda

O que está acontecendo com dólar?

A divisa norte-americana despenca ante o real, em linha com o apetite por risco internacional após o Federal Reserve (Fed) ter reforçado a visão de que cortará juros este ano, enquanto, no Brasil, a Moody’s elevou a perspectiva do Brasil.

A Moody’s reafirmou na quarta-feira a classificação de risco de crédito do Brasil em Ba2 e alterou a perspectiva do país de “estável” para “positiva”, conforme comunicado da agência de rating. De acordo com a Moody’s, a alteração da perspectiva para “positiva” é sustentada pela avaliação de que “um crescimento mais robusto, combinado com um progresso contínuo, embora gradual, em direção à consolidação fiscal, pode permitir a estabilização do peso da dívida do Brasil”.

Vários participantes do mercado citaram esse desdobramento como positivo para os ativos brasileiros, embora tenham destacado que isso não significa que é possível baixar a guarda em relação à saúde fiscal do país, com a própria Moody’s citando “solidez fiscal ainda relativamente fraca”.

Enquanto isso, no exterior, as autoridades do Fed decidiram na quarta-feira por unanimidade manter a taxa de juros na faixa de 5,25% a 5,5% em que está desde julho. E, embora o chair do Fed, Jerome Powell, tenha indicado que a inflação elevada pode atrasar o esperado corte de juros, ele se recusou a referendar discussões de que a taxa poderia na verdade ser elevada de novo.

Guilerme Esquelbek, da Correparti Corretora, disse que a fala de Powell trouxe alívio para os mercados internacionais, que recentemente adiaram ou até mesmo descartaram as apostas em afrouxamento monetário pelo banco central norte-americano neste ano.

Juros mais altos nos EUA jogam a favor do dólar, já que tornam os rendimentos norte-americanos mais atraentes para investidores estrangeiros.

Na sexta-feira, o relatório de emprego fora do setor agrícola dos EUA entrará no foco dos investidores, pois pode fornecer mais pistas sobre a saúde da economia e a necessidade de cortes de juros.

Na frente de dados locais, o déficit em conta corrente do Brasil somou US$ 4,6 bilhões em março de 2024, quase o mesmo patamar de fevereiro e um resultado bem pior que o superávit de US$ 698 milhões de março de 2023. O dado também superou as estimativas do consenso LSEG de analistas, que projetava um déficit de US$ 3,1 bilhões para o mês.

(Com Reuters)

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