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Polícia anuncia fim das buscas da operação Canguçu após 38 dias e 18 criminosos mortos; bloqueios vão continuar


Comandando explicou que operação está mudando de fase e passará a trabalhar com grupos de inteligência para localizar criminosos que possivelmente deram apoio ao restante da quadrilha. Policiais Militares do Tocantins recebem instruções durante a Operação Canguçu
Divulgação/PM
A Polícia Militar do Tocantins anunciou nesta quarta-feira (17) o fim das incursões da operação Canguçu. A força-tarefa com mais de 300 policiais de cinco estados estava há 38 dias fazendo buscas pelos criminosos que atacaram a cidade de Confresa (MT). Durante a operação, 18 criminosos morreram em confrontos.
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Outros cinco suspeitos foram presos pelas forças policiais, sendo dois deles na área do cerco na zona rural do Tocantins. Outros três que teriam ajudado na logística do crime foram capturados em Redenção (PA) e em Araguaína (TO) pela Polícia Civil de Mato Grosso.
Segundo o comando da PM, a operação está entrando em uma 2ª fase, onde serão mantidos bloqueios e barreiras. O serviço de inteligência vai atuar para identificar criminosos que possivelmente deram apoio ao restante da quadrilha.
A PM manteve a orientação para que a população continue colaborando com os trabalhos, informando quaisquer anormalidades. Um reforço policial também deverá ser mantido em Marianópolis do Tocantins, onde ocorreram confrontos e uma família foi feita refém.
Nesta quinta-feira (18) será feita uma recepção, no quartel do Comando Geral da PM, aos policiais que estão retornando para Palmas.
Além das prisões e mortes, a operação também apreendeu 18 armas. Dentre elas dois fuzis .50 e 11 AK-47, carregadores, milhares de munições, coletes balísticos, capacetes balísticos, materiais explosivos e detonadores, além de coturnos, luvas, joelheiras, cotoveleiras, balaclavas e mochilas.
Policiais trocam tiros com grupo de bandidos que atacou Confresa (MT)
Divulgação/Polícia Militar
Entenda
A operação na zona rural do Tocantins começou no dia 10 de abril, um dia após os criminosos tentarem assaltar uma transportadora de valores e fugirem para a zona rural do Tocantins. Eles foram surpreendidos pela fumaça e saíram sem levar nada.
A busca pelos assaltantes foi feita por uma força-tarefa de mais de 300 policiais de cinco estados. Os criminosos ficaram cercados e sem saída. Eles chegaram a ficar dias escondidos na copa das árvores e têm se alimentando de espigas de milho e sal de ureia, usado na alimentação de gado.
Essa é considerada pela polícia uma das maiores operações para capturar criminosos do país. As equipes que fazem parte da Operação Canguçu percorreram uma área de 4,6 mil km, em quatro cidades.
Suspeitos de aterrorizar Confresa (MT) estão se alimentando com milho de plantações
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Fuzil apreendido com criminosos que aterrorizaram cidade de Mato Grosso foi furtado da PM de São Paulo
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A tecnologia ajudou no trabalho da força-tarefa montada para perseguir o bando. Os policiais utilizaram binóculos com visão noturna e drones com câmeras termais para localizar os criminosos.
Imagens de drone termal que tem ajudado a polícia na busca por criminosos
Os criminosos fugiram do Mato Grosso e entraram no estado usando embarcações e navegando pelos rios Araguaia e Javaés. Eles até tentaram afundar barcos para despistar as equipes policiais.
Mesmo durante a fuga os criminosos deixaram um rastro de terror, invadindo propriedades e fazendo pessoas reféns. Áudios divulgados nas redes sociais mostram o medo dos moradores em Marianópolis do Tocantins.
Munições usadas em armamento de uso restrito foram apreendidas durante operação Canguçu
Divulgação/Polícia Civil
Os suspeitos tentaram usar sacos amarrados aos pés, para tentar não deixar pegadas por ponde passam. Estratégia que foi descoberta com a morte de um dos suspeitos.
Um verdadeiro arsenal de guerra foi apreendido durante a operação. Entre as apreensões estão armamento de grosso calibre, inclusive fuzis furtados da PM de São Paulo, milhares de munições, coletes à prova de bala e outros materiais.
Criminoso usava sacos de fibras sintéticas para tentar despistar a polícia
Reprodução/Redes Sociais
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