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Chuvas no RS: Leite faz demagogia, mas aprovou só R$ 50 mil para a Defesa Civil

Governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Foto: Reprodução

 

Já são 134 municípios gaúchos registrando problemas decorrentes dos altos volumes de chuva dos últimos dias. Ocorreram desabamentos de encostas e cheias de rios que, de acordo com sites de meteorologia, tudo indica que irão superar as enchentes do mês de setembro de 2023.

A situação é desesperadora para milhares de famílias ilhadas e esperando resgate. As chuvas já afetaram 3742 pessoas e quase 2000 tiveram que sair de suas casas.

Na cidade de Encantado, 6 pessoas foram soterradas famílias estão sendo resgatadas de outro soterramento em Roca Sales.

Santa Maria lidera o ranking mundial de volume de chuva com 214mm nas últimas 24h, superou o recorde de 2023 para o mês de abril que foi 611mm atingindo 645,7mm. Os rios Caí, Taquari, Jacuí, Ibicuí, Santa Maria e Sinos estão subindo muito rápido e nos próximos dias muita água deve chegar na região de Porto Alegre no rio Guaíba.

Já são 64 rodovias totalmente bloqueadas, 11 com bloqueio parcial no estado. Em Encantado o rio sobe em média 80cm por hora.

Eduardo Leite é um negacionista das mudanças climáticas, aprovou com sua base na ALRS o orçamento para 2024 que destinou míseros 0,2% dos recursos para o combate à crise climática e ridículos R$50 mil reais para ampliar a capacidade da Defesa Civil.

Imagens de drone mostram dimensão da enchente em Venâncio Aires, no Rio Grande do Sul. Foto: Divulgação

Desde as últimas chuvas, nenhum plano de prevenção e evacuação das pessoas foi elaborado mesmo com todos os alertas climáticos prévios. O Regime de Recuperação Fiscal (RRF) e os planos neoliberais de privatizações para favorecer os grandes empresários está muito à frente das vidas da classe trabalhadora para este governo.

Leite pediu ajuda pelo “X” ao governo federal e Lula ligou, os ministérios acionados informaram que virão na sexta-feira para ver os estragos, porém, as pessoas precisam de resgate imediato e muitas ainda podem morrer até sexta-feira quando o nível dos rios cobrir os telhados de bairros inteiros.

Diversas ações de solidariedade estão sendo organizadas pelo estado, o que precisa se aprofundar, assim como também é preciso erguer um plano de emergência da nossa classe.

Neste momento para resgatar as pessoas e garantir abrigo para todas. Mas também, batalhar por um plano de indenização para as famílias atingidas e um plano de obras públicas que recupere as moradias. Para isso é preciso lutar pela ruptura com os mecanismos fiscais como o Arcabouço Fiscal do governo Lula/Alckmin e o Regime de Recuperação Fiscal do governo Leite, que priorizam o pagamento de uma dívida pública fraudulenta e impõem cortes orçamentários bilionários.

Lutemos também pelo confisco dos bens dos grandes sonegadores gaúchos para liberar recursos imediatos para reconstruir as cidades. Se o capitalismo destrói a natureza, destruamos o capitalismo.

Publicado originalmente no Esquerda Diário
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