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Suspeito de tentar matar cacique no Pará é preso pela polícia

Cacique da Terra Indígena Turé-Mariquita, Lúcio TambéAmazônia Regal – 15.05.2023

A Polícia Civil do Pará prendeu o suspeito de tentar matar o cacique da Terra Indígena Turé-Mariquita, Lúcio Tembé. Juscelino Ramos Dias, mais conhecido como “Passarinho”, teria feito uma emboscada para o líder indígena na noite do último sábado (13), na região de Tomé-Açu, interior do estado. Ele foi detido enquanto se preparava para fugir da cidade.

morte de Tembé aconteceu enquanto ele dirigia em uma estrada ao qual liga a cidade e a aldeia a onde morava. Neste dia, o veículo do cacique atolou, sendo ele surpreendido com uma moto vermelha chegando com dois homens encapuzados, ao qual um deles disparou contra seu rosto. 

Até o momento, També segue em internado em estado grave no hospital Metropolitano de Urgência, próximo a capital Belém. Ele está no local desde domingo. O cacique tem trado de uma inflamação no ferimento, para que assim consiga passar por um procedimento de retirada do projétil e reconstrução do maxilar.

Na última segunda-feira (15), o Ministério Público Federal do Pará (MPF-PA), convocou uma reunião com as autoridades de lideranças indígenas, para que fosse denunciada a omissão estatal na proteção do território indígena. Vale ressaltar que a aldeia de Tembé é rodeada por monocultura de dendê, já tendo vivenciado diversos ataques contra os indígenas que moram na região.

Até o momento, a Polícia Civil trata a situação como uma suspeita de roubo. Entretanto, os autores do crime não levaram nenhum item. A comunidade indígena ao qual Tembé mora disse que chegou a denunciar diversas vezes as tentativas de assassinato ao cacique, movida principalmente pela luta que ele vinha travando contra as invasões e práticas abusivas que as empresas da região tinham.

As empresas da região vem sendo investigadas pelas práticas cometidas contra as tribos indígenas. No dia 17 de abril, o MP-PA chou a solicitar a prisão do dono da Brasil Bio Fuels (BBF), Eduardo Schmmelpfeng, além do chefe de segurança da empresa, Walter Ferrari. Eles foram acusados de torturar 11 indígenas da comunidade Vale do Acará. 

A empresa nega a situação, dizendo que tudo foi uma narrativa criada por dois ex-funcionários. A BBF diz que eles estão respondendo judicialmente pelos atos que cometeram contra a empresa, dizendo que eles tiveram condutas antiéticas, além de buscarem afetar a reputação da corporação.

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