O agravamento das enchentes em diversos municípios do Rio Grande do Sul desencadeou uma corrida aos supermercados, com a população buscando garantir estoques para enfrentar os próximos dias de incertezas. Relatos indicam dificuldades para estacionamento, falta de carrinhos e espera prolongada nos caixas, superando até mesmo episódios anteriores, como a greve dos caminhoneiros em 2018 e o início da pandemia em 2020.
A Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) descarta o risco de desabastecimento generalizado, atribuindo as dificuldades logísticas à paralisação da produção de alimentos e à obstrução de vias, especialmente no Vale do Taquari.
Embora alguns itens como papel higiênico e água estejam escassos devido à alta procura, redes garantem estoques, mesmo em cidades do interior. Apenas produtos bastante perecíveis podem ter estoques diminuídos.
A população é tranquilizada quanto à disponibilidade de alimentos, enquanto autoridades e a Agas trabalham para mitigar os impactos das enchentes e restabelecer a logística de distribuição de alimentos nos supermercados.
Combustíveis
Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do RS (Sulpetro) apontam que existem problemas de logísticas a serem superados por conta da situação das estradas. Porém, a entidade garante que não há risco de desabastecimento, nem mesmo em regiões mais afetadas, cono o Vale do Taquari.
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