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HÁ VINTE ANOS – O governo só conta com quem lhe cria problemas

17:56
Para o PT e o governo, a entrevista do secretário-geral do partido Silvio Pereira ao jornal “Valor” foi um desastre.

Primeiro porque ele admitiu que a prefeita Martha Suplicy, de São Paulo, está mal nas pesquisas e pode perder a reeleição. Não era para ter admitido.

Segundo porque ele disse que se Martha perder, Lula perderá com ela. O governo não quer admitir que a derrota de Martha signifique a derrota de Lula.

Terceiro porque ele disse que a política econômica do ministro Antonio Palocci, da Fazenda, ainda não deu os resultados que o PT esperava. E que se não der, o PT poderá repensar seu apoio a ela.

A entrevista do Silvio é um extraordinário exercício de sinceridade da primeira à última linha. E de completa ingenuidade política.


17:23
Era tudo o que o governo não queria.

O procurador-geral da República, Cláudio Fonteles, deu parecer considerando inconstitucional o arquivamento do pedido da CPI dos Bingos no Senado. A oposição, ali, conseguiu o número de assinaturas suficiente para instalar a CPI.

Os líderes dos partidos aliados do governo não indicaram seus representantes na CPI. Então, o senador José Sarney, presidente do Senado, arquivou o pedido de instalação justamente por isso.

Senadores da oposição alegaram junto ao Supremo Tribunal Federal que o direito da minoria, garantido pela Constituição, fora desrespeitado. O ministro Celso de Mello, relator do caso no Supremo, pediu a opinião do Procurador. Ele deu.

Os 11 ministros do Supremo terão que julgar o caso depois que conhecerem o voto final do relator. O governo não quer ouvir falar da CPI do Bingo porque ela serviria para reabrir a ferida causada pelo escândalo Waldomiro Diniz, o ex-funcionário da Caixa Econômica que cobrava propina.

17:15
O governo conta os dias que faltam (cinco) para que o ministro Maurício Correia deixe a presidência do Supremo Tribunal Federal e vá para casa na condição de aposentado.

Correia certamente passará à história do tribunal como o presidente mais falastrão que por ali já passou. Bateu no governo como nenhum presidente ou ministro daquela corte jamais ousou bater. E não bateu apenas para defender o tribunal de eventuais críticas: bateu por tudo e qualquer coisa.

Aproveitará até o último dos seus dias para continuar batendo. Depois não se ouvirá mais falar dele – salvo se decidir ser candidato à sucessão do governador Joaquim Roriz, em Brasília.

O sonho do ministro sempre foi o de governar o Distrito Federal.

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