As comunidades de Lajeado e Arroio do Meio enfrentam desafios significativos devido à devastação causada pela recente cheia no Vale do Taquari. A conexão terrestre entre os municípios foi severamente comprometida com a queda das pontes que os ligavam, a Ponte de Ferro e a da ERS-130. Agora, as autoridades municipais estão mobilizando esforços para restabelecer esses acessos vitais, enquanto aguardam as águas baixarem.
Para enfrentar a situação emergencial, os prefeitos estão explorando alternativas temporárias, incluindo a proposta de construção de uma ponte provisória pelo exército. A solicitação já foi feita pelo prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo.
Mas antes será necessária uma análise detalhada da ERS-130 assim que o leito do Rio Forqueta permitir. Enquanto isso, a CCR Viasul tomará como prioridade a recuperação da Ponte Seca e da Ponte sobre o Rio Taquari. Ao menos três cabeceiras do viaduto foram danificados, enquanto uma da principal foi destruída. Agora, é necessário aguardar o recuo do rio, avaliar a estrutura e iniciar a limpeza.
As pontes provisórias
Instaladas pelo exército, são estruturas temporárias projetadas para restabelecer rapidamente a conexão em áreas afetadas por desastres naturais ou por danos em infraestrutura. Elas são construídas com materiais robustos e leves, geralmente compostos por aço ou alumínio, o que facilita o transporte e a montagem rápida.
Essas pontes podem variar em design e tamanho, dependendo das necessidades específicas do local e das condições do terreno. Podem ser do tipo ponte Bailey, que consiste em painéis modulares que são montados em conjunto para formar a estrutura da ponte, ou pontes flutuantes, que são instaladas sobre barcaças ou balsas.
A montagem dessas pontes geralmente é realizada por equipes especializadas do exército, que possuem treinamento e experiência na construção rápida de infraestrutura temporária. Uma vez instaladas, essas pontes permitem a passagem segura de veículos e pedestres enquanto as estruturas permanentes estão sendo reconstruídas ou reparadas. Após a recuperação completa da infraestrutura original, as pontes provisórias podem ser desmontadas e removidas.
Dependendo do tipo e do design da ponte provisória instalada pelo exército, ela pode ser projetada para permitir a passagem de veículos pesados, como caminhões e veículos de emergência. As pontes temporárias geralmente são construídas com capacidade de suportar uma carga específica, levando em consideração o peso e o tipo de veículos que devem atravessá-las.
As pontes do tipo ponte Bailey, por exemplo, são conhecidas por sua capacidade de suportar veículos pesados e são frequentemente utilizadas em situações de emergência para garantir o acesso rápido e seguro em áreas afetadas por desastres naturais ou danos na infraestrutura.
Antes de instalar uma ponte provisória, é feita uma análise cuidadosa das condições do local, incluindo o tráfego esperado e as necessidades de carga, para garantir que a estrutura temporária seja adequada para o uso pretendido. As equipes de engenharia do exército garantem que as pontes provisórias sejam construídas de forma robusta e segura para suportar o tráfego necessário durante o período de emergência.
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