O rompimento de portões que protegem Porto Alegre de Inundações do Rio Guaíba resultou em uma parte da capital gaúcha ficando submersa. As imagens mostram as ruas e os Centros de Treinamento do Internacional e Grêmio, próximos ao rio, completamente alagados. Além disso, a rodoviária e o centro histórico também foram afetados pela inundação. A defesa civil alerta a população para evitar essas áreas críticas.
De acordo com informações de portais de notícias, o número de vítimas fatais em decorrência dos temporais que assolam o Rio Grande do Sul aumentou para 56 neste sábado, 4. Além dos óbitos, há 68 pessoas desaparecidas e 74 feridas. A Defesa Civil contabiliza 32.248 desabrigados, dos quais 8.168 estão em abrigos e 24.080 foram desalojados, buscando refúgio na casa de familiares ou amigos. Ao todo, 235 dos 496 municípios do estado enfrentaram algum tipo de problema, afetando 351.639 pessoas.
Na capital, aproximadamente 500 pessoas estão desabrigadas e 29 pontos estão completamente bloqueados pelas enchentes. Pelo menos 448 indivíduos estão alojados em três abrigos em Porto Alegre. O prefeito informou que está sendo preparado um quarto abrigo e está sendo avaliada a possibilidade de abrir mais locais de acolhimento. Em uma transmissão ao vivo, o governador Eduardo Leite (PSDB) alertou que o nível do rio continuará subindo nas próximas horas e pediu que a população siga as orientações dos órgãos públicos.
O Rio Guaíba alcançou, por volta das 21h de sexta-feira, 3, o maior nível de sua história, atingindo 4,77 metros. Conforme informações da Defesa Civil municipal, a medição realizada no gasômetro ultrapassou o recorde histórico de 1941, que era de 4,76 metros. Às 4h deste sábado, o nível do Guaíba estava próximo dos 5 metros, especificamente 4,96 metros, ameaçando inundar ainda mais cidades, incluindo a capital Porto Alegre.
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