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Madonna no Rio de Janeiro: Fãs fazem competição de vogue e dublagem

Madonna está no Rio de Janeiro, descansando no Hotel Copacabana Palace antes de subir ao palco na praia para o show gratuito neste sábado (04). Enquanto isso, os fãs fazem plantão na porta do hotel para tentar ver a rainha do pop pelo menos na janela.

Na tarde desta sexta-feira (03), um dia antes do show, a calçada estava lotada.

O trecho em Copacabana ficou ainda mais cheio de pessoas quando começou o segundo ensaio da Madonna, por volta das 18h30. A rainha subiu ao palco, novamente mascarada, por volta das 19h.

Os fãs, no entanto, não ficam apenas sentados esperando a rainha do pop.

Enquanto Madonna não faz o show e nem aparece na janela para dar um tchauzinho, os seguidores da diva se conhecem, cantam juntos e até fazem batalha de vogue.

O estilo de dança ficou famoso durante os bailes da comunidade LGBTQIA+ dos Estados Unidos na década de 80. Foi exatamente essa “ballroom culture” (cultura de bailes, em tradução livre) que inspirou Madonna em lançar “Vogue“.

Com a música alta, a drag queen Maya e o fã Effir Ribeiro (de peruca loira) começaram a performar uma batalha de dublagem e de dança ao som de “Vogue”, da Madonna, para uma equipe da produção da turnê da rainha do pop.

Outros fãs fizeram uma roda em torno dos dois para aplaudir, incentivar ou jogar o famoso “shade” – que podemos traduzir para “gongar” -, dizendo coisas como: “Já perdeu, mas tudo bem, o importante é participar!”.

Além desse momento, um carro passou pelos dois sentidos da Avenida Atlântica tocando alto “La Isla Bonita“. Maya e Effir subiram no capô do carro e fizeram uma dublagem enquanto dançavam, incorporando os trejeitos da rainha do pop.

Maya, na verdade, se chama Victor Oliveira. De 25 anos, o artista viajou quase 2 mil km para ir de Pelotas até o Rio de Janeiro apenas para ver Madonna.

Com a situação atual do Rio Grande do Sul, Victor quis também trazer destaque para o assunto. “Quero chamar a atenção das pessoas para isso, também. Todo o caminho foi pavoroso porque passamos por diversas cidades que estavam soterradas”, conta.

Victor chegou na porta do Copacabana Palace desmontado, mas deu vontade de montar sua drag queen para esperar por Madonna.

Maya é o nome da drag queen de Victor Oliveira / Giovanna Bronze/CNN Brasil

Quando perguntado sobre a inspiração da drag, Maya responde: “Acho que dá pra saber, né?”, ao mostrar o look com o sutiã pontudo.

O que motivou e fez Victor dar lugar a Maya foi “Blond Ambition Tour”. “A gente consegue ver a magnitude do show e me apaixonei pela forma que ela fez show e foi isso que me fez ter o ponta pé inicial que me fez criar a Maya”, explica.

Já Effir Ribeiro, de 33 anos, é apenas um grande fã. “Madonna é exatamente isso: pra mim, é uma religião”, disse. “Além de ser arte, inovadora, é uma mulher que está a frente de seu tempo.”

A música “Like a Prayer” o marcou tanto – principalmente durante o show de 2012 da diva no Brasil – que ele resolveu eternizar na pele.

Effir Ribeiro fez tatuagem em homenagem à música “Like A Prayer” após último show da Madonna no Brasil / Giovanna Bronze/CNN Brasil

“Eu quero levar a Madonna comigo tatuada 24 horas. Não me arrependo em nenhum momento de ter feito a tatuagem, sempre que olho pra ela… essa tatuagem me alimenta demais, essa tatuagem me faz lembrar que estou vivo”, fala.

Madonna se apresenta na praia de Copacabana num show gratuito neste sábado (04), a partir das 21h. Antes dela, é a vez do DJ Diplo abrir o show.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Madonna no Rio de Janeiro: Fãs fazem competição de vogue e dublagem no site CNN Brasil.

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