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Tragédia no RS: Observatório do Clima vê culpa de legisladores por desmonte ambiental

Imagens aéreas da enchente no Rio Taquari, em Lajeado. Foto: Divulgação

As intensas chuvas que atingem o Rio Grande do Sul já deixaram dezenas de mortos e desalojados em mais de 300 municípios. Os governos federal e estadual mobilizam-se para evitar mais tragédias, enquanto especialistas alertam para a necessidade de ações imediatas diante das mudanças climáticas.

As fortes chuvas que afetam o Rio Grande do Sul são as mais intensas em décadas, deixando um rastro de destruição e desalojando mais de 32 mil pessoas. Até o momento, dezenas de mortos foram registrados, e mais de 60 pessoas estão desaparecidas. O mau tempo também impacta outros estados do Sul do país.

Tanto o governo federal quanto o estadual criaram uma força-tarefa para promover evacuações e retirar pessoas de áreas de risco. No entanto, Marcio Astrini, do Observatório do Clima, ressalta que a responsabilidade não é apenas dos governos, mas também do Congresso. Astrini destaca que as tragédias são resultado da falta de adaptação e combate às mudanças climáticas.

“A maioria conservadora tem aprovado projetos nocivos para o meio ambiente, desmantelando legislações importantes”, afirma Astrini. Ele ressalta a importância de ações que vão além das respostas de emergência, destacando a necessidade de mitigação das causas e adaptação às consequências das mudanças climáticas.

Pessoas trabalhando nos destroços que a chuva trouxa. Foto: Divulgação

O especialista alerta que eventos extremos como esses não podem mais ser tratados como “imprevistos”, pois modelos climáticos há décadas preveem um aumento de chuvas extremas na região sul da América do Sul. “A aceitação do novo normal é crucial, mas não basta apenas aceitar, é preciso agir”, ressalta Astrini. Ele enfatiza a importância de medidas de mitigação, adaptação e redução de danos diante das tragédias.

No entanto, as ações tomadas até agora tendem a se concentrar apenas nas respostas de emergência, deixando de lado a necessidade de prevenção e planejamento. O governo federal repassou recursos para lidar com a crise, mas a maior parte foi destinada a ações emergenciais, como compra de mantimentos e desobstrução de estradas.

Astrini destaca que, além das ações emergenciais, é essencial investir em planejamento urbano e medidas de adaptação para evitar futuras tragédias.

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