• New Page 1

    RSSFacebookYouTubeInstagramTwitterYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTube  

O “fim” da vida na Terra e os filhos do Apocalipse

O que seria o fim do fim. Ou a Terra se adapta — com ou sem a espécie humana? Sria um mundo sem vida animal. Foi assim antes do surgimento da vida na Terra

Há coisa de 14 bilhões de anos um Big Bang, a grande explosão, deu origem ao universo. Foi o nascimento do cosmos. Atualmente, entre os astros estão os buracos negros, black holes, como resultado de estrelas extintas, cuja força gravitacional impede mesmo a luz de escapar deles.  Assim explica a ciência. Na Terra os animais, efeito da evolução das espécies, só surgiram há (pouco tempo) 4,5 milhões de anos.

As unidades universais têm limites inimagináveis de tempo, não têm pressa. Elas acontecem em milhões ou bilhões de anos.

Nesse contexto sobrevive a natureza em permanente processo de evolução/adaptação. Segundo registros, a Terra já enfrentou fases de muito frio e/ou muito calor. O que permite pensar: se estaríamos agora diante outra dessas fases; se o aquecimento que estamos constatando será superado com menor emissão de gás carbônico ou haverá uma adaptação natural. Que não necessariamente seria favorável à espécie humana.

A verdade é que o nosso mundo permanece, como sempre aconteceu, em constante mudança. Segundo o físico Albert Einstein, o universo continua expandindo-se. Até onde irá? Até aqui ele tem se adaptado às mudanças. Continuará adaptando-se infinitamente ou em determinado momento a natureza entrará em colapso?

Os termos ciclópicos em que se mede a vida dos astros dificultam prever um fim do mundo físico como o conhecemos. Haverá uma força que retrairá todo o universo de volta a um possível buraco negro? O que seria o fim do fim. Ou a Terra se adapta — com ou sem a espécie humana? No longo prazo a perspectiva seria um mundo sem vida animal. Foi assim antes do surgimento da vida na Terra.

Em contraponto à ciência, a Bíblia judaico-cristã anuncia, em algum momento, um fim dos tempos para os humanos, seria o Apocalipse. Entretanto não se atreve a prever a descontinuidade dos corpos celestes. Acabaria a experiência dos humanos, mas não a do universo. Nem especula, o que seria razoável, em uma segunda experiência divina criando outra geração a partir de outros Adões e Evas na Terra. A não repetição da aventura humana na Terra não tiraria proveito da experiência. Por que esse Deus (se existe) se satisfaria com uma tentativa fracassada, diga-se de passagem?

Diz o Velho Testamento que, após o Apocalipse, se seguiria: “A segunda vinda de Jesus Cristo, após os acontecimentos da Grande Tribulação, a Bíblia nos diz que a Terra, os astros e as estrelas sofrerão alterações. É o prenúncio último da segunda vinda de Cristo. O mundo cósmico será abalado perante a chegada gloriosa do Senhor Jesus Cristo”.

Entretanto nem o Velho e nem o Novo Testamento deixam claro (como será) o fim do universo. Falam em transformações que o faria irreconhecível, mas não na sua extinção. Cabe, pois, acreditar que em bilhões de anos se repita uma evolução das espécies e um outro tipo de ser humano se desenvolva. Certamente não seria herdeiro de outros Adões e Evas, pois estaria dada por terminada a história humana, segundo a Bíblia. O que se seguiria seria o surgimento de seres humanos realizados pela evolução e adaptação natural. Seriam filhos do Apocalipse.

O post O “fim” da vida na Terra e os filhos do Apocalipse apareceu primeiro em Jornal Opção.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.

Os comentários estão desativados.