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Gêmeas siamesas do interior de SP se preparam para cirurgia de separação

A paulista Liliane Cristina da Silva, de Igaraçu do Tietê, interior de São Paulo, teve uma gravidez tranquila. Até que, com 36 semanas, ela e o marido, Alessandro Rodrigues, tiveram a notícia de que suas filhas gêmeas eram siamesas, conforme conta a Globo.

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“Foi um choque no momento, por ser um caso raro”, disse Liliane. Kiraz e Aruna nasceram em um parto sem complicações, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da UNESP, de Botucatu.

“Cada uma possui os órgãos próprios, porém, compartilham o fígado e a bacia”, afirma a mãe. Ela diz que, apesar da condição, as meninas são saudáveis, têm se desenvolvido bem e completaram seis meses.

Liliane é técnica de enfermagem e tem conhecimento para cuidar das filhas. Ela compartilha a rotina pelas redes sociais, com mais de 38 mil seguidores.

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Ela e Alessandro têm recebido doações para o tratamento das meninas. Quando elas completarem um ano, será feita a cirurgia de separação.

Elas fazem consultas periódicas de acompanhamento. Serão colocados expansores de pele em ambas, quando elas completarem oito meses. O objetivo é fechar as aberturas a serem deixadas pela cirurgia de separação, considerada de grande porte.

“Então, com aproximadamente 1 ano de idade, será feita a cirurgia de separação”, conta Liliane. “Porém, as vacinas precisam estar em dia por questão de imunidade.”

Será necessário reconstruir a bacia

Liliane Cristina da Silva
Liliane soube da notícias com 36 semanas de gravidez | Foto: Reprodução/Instagram

A comunicação pelas redes sociais tem sido importante para esclarecer dúvidas e receber doações.

“Como elas estão bem, compartilhamos a rotina delas e, com a ajuda de várias pessoas boas, a gente tem recebido fraldas e leite”, afirmam os pais.

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Kiraz e Aruna estão unidas pelo tórax, abdômen, bacia, genitália e possuem três pernas, conta a Globo. Cada uma ficará, porém, com uma perna depois a separação.

“Na realidade são três, mas depois da cirurgia, cada criança ficará com uma perna, pois os ossos da terceira serão usados na reconstrução da bacia”, afirma a mãe.

O desenvolvimento das irmãs tem sido excelente, diz o casal. “A cada dia, ficamos mais encantados por elas”, ressaltam Alessandro e Liliane. “Por mais que estejam unidas, são meninas especiais para nós. Trazem alegria e diversão.”

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Fonte : Revista Oeste

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