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Queda na taxa de juros e aumento da renda das famílias impulsionam venda de carros e motos na região

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Cenário econômico favorável amplia confiança do consumidor, explica economista da PUC. Campinas, Americana, Hortolândia, Indaiatuba e Sumaré emplacaram 2.486 carros e 1.726 motos novas em março. Carros novos em concessionária.
Fabio Tito/g1
As mudanças no cenário econômico do Brasil, com queda na taxa de juros, geração de empregos e aumento na renda familiar têm contribuído para o aquecimento do setor automotivo. Números da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) mostram que nas cinco maiores cidades da região de Campinas, o emplacamento de carros e motos novos têm crescido mês a mês em 2024.
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Em abril, as ruas de Campinas, Americana, Hortolândia, Indaiatuba e Sumaré ganharam 2.486 novos automóveis, alta de 7,8% em relação ao mês anterior (2.305). Já o total de motos novas chegou a 1.726, aumento de 13,3% no comparativo com março.

Maior cidade da região, Campinas é quem concentra os maiores números. Foram 1.636 novos carros e 827 motos novas, maiores emplacamentos do mês para o ano.
Considerando os dados de março, Campinas ganhou, em média, 27 motos novas por dia no mês.
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O crescimento na venda de motos é um fenômeno que vem sendo registrado desde a pandemia da covid-19, com o aumento dos serviços de entrega.
De acordo com a Fenabrave, o segmento de motocicletas “continua aquecido e com bons níveis de estoque e disponibilidade de modelos”.
“A procura por motocicletas se mantém alta e o consumidor tem buscado alternativas aos financiamentos tradicionais, em especial pelo consórcio. As motos devem continuar puxando a alta do setor ao longo de 2024”, avaliou Andreta Jr., presidente da Fenabrave.

Frota envelhecida, mas cenário animador
Um levantamento do g1 a partir de dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) mostrou que entre 2014 e 2024, a frota da metrópole “envelheceu” consideravelmente, e atualmente, sete em cada 10 veículos têm 10 anos ou mais de fabricação.
Ao analisar o contexto, o economista Roberto Brito de Carvalho, da PUC-Campinas, lembrou “a década de crises”, em que o Brasil “andou de lado” para justificar o envelhecimento da frota, mas pontuou que o cenário futuro era positivo.
“Os números confirmam. É um mercado mais aquecido, mesmo que ainda muito distante do que foi lá atrás, no passado. Mas tem crescido em função de alguns elementos fundamentais da economia, sendo o primeiro deles a ampliação da confiança do consumidor em relação as condições de mercado. Há uma condição melhor para fazer a compra de um carro ou uma moto, que são bens duradouros, de maior valor agregado, e que precisam de prazo maior para pagamento”, explica.
O economista Roberto Brito de Carvalho
Departamento de Comunicação PUC-Campinas
Carvalho destaca que essa confiança vem, sobretudo, pela combinação da queda da taxa de juros e aumento da renda das famílias, e que “isso cria uma perspectiva melhor de país”.
Último balanço do cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged), com os números de emprego formal em março mostram que Campinas criou 2,4 mil vagas no mês, e embora tenha uma fatia considerável de mão de obra temporária, o aumento do volume de pessoas empregadas têm ampliado a renda das famílias e aumentado o consumo.
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