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História de pipoqueiro que viveu 102 anos e trabalhou por sete décadas vira documentário: ‘Símbolo vivo da alma da cidade’


Nascido em 17 de agosto de 1917, na cidade de Embú, na Grande São Paulo, Serafim chegou a Itapeva em 1942. Ele começou a trabalhar como pipoqueiro no fim da década de 1940. Pipoqueiro Serafim Martins de Oliveira morreu em 2020, aos 102 anos
Arquivo
A história de Serafim Martins de Oliveira, um pipoqueiro que viveu até 102 anos em Itapeva (SP), virou tema de documentário. A paixão pelo ofício que exerceu por quase sete décadas foi o que inspirou o diretor Adriano Vaz a contar a sua história.
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“Enxerguei em Seraphim não apenas um vendedor de pipoca, mas um guardião de memórias. A decisão de contar a história veio de uma profunda conexão com as raízes locais e o desejo de destacar figuras que muitas vezes passam despercebidas. Seraphim não era apenas um vendedor de pipoca; ele era um símbolo vivo da alma da cidade, e sua história merecia ser contada.”
Nascido em 17 de agosto de 1917, na cidade de Embú, na Grande São Paulo, Serafim chegou à cidade de Ribeirão Branco, vizinha a Itapeva, em 1942, para trabalhar em uma carvoaria, mas não permaneceu no local por muito tempo, pois sofreu um acidente em uma das pernas.
Em seguida, Serafim foi para Itapeva para cuidar da saúde, mas acabou ficando. Na cidade, ele começou a trabalhar com o carrinho de pipoca no fim da década de 1940.
Adriano Vaz, diretor do documentário, é nascido em Capão Bonito (SP)
Arquivo pessoal
Fragmentos de histórias
O diretor conta como foi o processo de pesquisa para reunir informações sobre a vida e o trabalho do pipoqueiro.
“Foi como juntar as peças de um quebra-cabeça, reunindo fragmentos de histórias. Mas não foi nada fácil. Primeiro, reunimos o material; depois, fomos fazendo a curadoria daquilo que realmente ajudava a contar a história. Então, temos uma história narrada por depoentes e outra narrada por fotos antigas da cidade.”
O maior desafio, segundo Adriano, foi capturar a autenticidade e a singularidade de Serafim sem romantizar ou exagerar sua história.
“O primeiro dia de gravação foi um desastre. Após assistir às filmagens, fiz anotações, revisei o roteiro e pedi para refazer tudo, e isso se repetiu algumas vezes.”
Cartaz de divulgação do documentário
Divulgação
Durante o projeto, o que mais impressionou o diretor foram a resiliência e a bondade por parte de Serafim.
“Sua capacidade de encontrar alegria nas pequenas coisas e de continuar servindo à sua comunidade foi verdadeiramente inspiradora. Isso transpareceu o tempo todo através dos membros da comunidade que deram seus depoimentos sobre ele.”
Adriano nasceu em Capão Bonito (SP), é formado em marketing e trabalhou durante muitos anos na área de assessoria. Também contribuiu com diversos projetos, como a novela “O Sétimo Guardião”, uma produção da Rede Globo.
O documentário está disponível no YouTube. Confira:
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