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Passado violento: como é que a mancha em forma de coração em Plutão se formou?

Dentro do nosso Sistema Solar, todos reconhecemos Plutão. Aquele corpo celeste que antes era considerado o nono planeta, mas que em 2006 foi reclassificado como um “planeta anão” pela União Astronômica Internacional. Descoberto em 1930, este pequeno mundo possui uma atmosfera composta principalmente por nitrogênio, com vestígios de metano e monóxido de carbono, que se expande e contrai conforme se afasta e se aproxima do Sol. Além disso, sua superfície possui extensões de gelo de nitrogênio, montanhas de gelo de água e grandes regiões de cor avermelhada escura, que contrastam de longe com uma curiosa forma de coração descoberta em 2015.

Por que apenas esse ano? Fácil: Pela missão New Horizons da NASA, que sobrevoou Plutão e forneceu imagens e dados que revolucionaram nossa compreensão deste distante corpo celeste.

NASA

Por que Plutão tem um coração?

Como antecipamos, aquela mancha com uma forma reconhecível foi descoberta apenas há 9 anos pela sonda New Horizons da NASA. É conhecida como Tombaugh Regio, em homenagem ao astrônomo que descobriu Plutão, Clyde Tombaugh, e fascina a comunidade científica pela distância que pode representar para seu estudo.

Nesse contexto, recentemente, pesquisadores da Universidade de Berna e da Universidade do Arizona alcançaram grandes avanços na compreensão de como se formou essa icônica característica do planeta anão. Através de simulações numéricas avançadas, eles puderam explorar as origens de Tombaugh Regio, revelando que o impacto com um corpo celeste de mais de 650 quilômetros de diâmetro pode ter sido responsável por sua formação. Segundo os profissionais, esse impacto teria formado a mancha e também poderia ter alterado a composição geológica da região, diferenciando-a do resto do planeta anão.

Claramente e apesar desses avanços, o mistério de Tombaugh Regio não está completamente resolvido. Os cientistas continuam debatendo sobre vários aspectos de sua origem, incluindo a possibilidade de Plutão abrigar um oceano subterrâneo, uma teoria que ainda carece de evidências conclusivas de acordo com os últimos estudos publicados na c

Plutão

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