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Jovem com deficiência visual incentiva mãe a voltar a estudar, e a dupla faz o mesmo curso em universidade do PR


Patrícia Petrelli, de 49 anos, e Isabela Petrelli, de 18, estudam pedagogia na Unespar, em Campo Mourão. Jovem tem aula adaptada e conta com o auxílio da mãe. Mãe e filha estudam em universidade
Patrícia Petrelli, de 49 anos, e a filha Isabela Petrelli, de 18 anos, realizam, juntas, o grande sonho de fazer um curso superior.
A filha tem deficiência visual e incentivou a mãe a voltar às salas de aula 35 anos depois de ter concluído o ensino médio. As calouras de Pedagogia dividem a mesma sala na Universidade Estadual do Paraná (Unespar), em Campo Mourão, no centro-oeste do estado.
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Toda noite a dupla sai de Mamborê, cidade vizinha à universidade, e embarca em um ônibus até Campo Mourão.
“Cinco horas começamos a nos aprontar e seis e meia saímos da nossa cidade. Para mim não é um sacrifício, não. É bem prazeroso”, disse Patrícia.
O incentivo para voltar à sala de aula partiu da filha, que decidiu iniciar a graduação no começo de 2024. No embalo da jovem, a mãe também quis realizar o sonho de ter o ensino superior.
Em 10 anos de funcionamento, é a primeira vez que a Unespar recebe uma aluna com deficiência visual.
Filha com deficiência visual incentiva mãe estudarem juntas na universidade no PR
Reprodução/RPC
A pesar de estarem sempre juntas, ambas têm ideais separados. Patrícia ainda não decidiu quais rumos tomará quando for pedagoga, já Isabela quer se dedicar à música infantil.
“Pretendo fazer uma pós-graduação em musicalização infantil, porque gosto muito de música, toco teclado e, então, tenho uma relação muito forte com a música”, falou Isabela.
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Aula adaptada
Durante as aulas, Isabela tem auxílio de um notebook e de um óculos com Inteligência Artificial que capta textos e áudios e traduz em áudio.
Mas, sempre que a filha precisa, a mãe está logo atrás para auxiliar a jovem.
“Eu fico narrando. Às vezes eu fico falando para ela o que está acontecendo, mas quando precisa, porque ela se vira muito bem”, disse.
Filha com deficiência visual incentiva mãe estudarem juntas na universidade no PR
Reprodução/RPC
Mesmo apoiando a filha, Patrícia quer deixar a jovem mais independente para criar novas habilidades: “Mas estou aqui, se precisar é só chamar”.
Em dias de prova, a aluna vai para uma sala reservada adaptada, segundo o vice-coordenador do Núcleo de Educação Especial e Inclusiva (Nespi) da Unespar, Guilherme Antunes Leite.
“Ela tem direito a fazer uma avaliação adaptada e é adaptada e mediada pelo Núcleo de Educação Especial Inclusiva”, explicou.
Filha com deficiência visual incentiva mãe estudarem juntas na universidade no PR
Reprodução/RPC
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