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Contrariando evidências, motorista do Porsche diz que só bebeu água antes de acidente

Fernando Sastre Filho, o motorista da Porsche que matou motorista de aplicativo. Foto: Reprodução

Cerca de sete horas antes de ter sua prisão preventiva decretada, Fernando Sastre Filho revelou em entrevista ao Fantástico sua versão sobre a noite em que se envolveu no acidente de trânsito que resultou na morte do motorista de aplicativo Ornaldo Viana.

O Porsche colidiu a 150 quilômetros por hora em uma avenida da Zona Leste de São Paulo na traseira do carro da vítima. O amigo de longa data do playboy, que também estava no veículo, informou à polícia que Fernando havia ingerido bebida alcoólica naquela noite, mas o empresário afirma o contrário. “Eu bebi água, eu pedi água”, assegura Fernando. Câmeras de segurança e outras informações da polícia também indicam o consumo de bebidas alcoólicas.

Ele também foi indagado sobre sua velocidade na via, onde o limite permitido é de 50 km/h. De acordo com a perícia, no momento da colisão com o carro do senhor Ornaldo, o Porsche de Fernando, avaliado em R$ 1,3 milhões, estava a 114 km/h. Instantes antes do impacto, chegou a atingir ainda mais: 156 km/h. Enquanto isso, o Sandero trafegava a menos de 40km/h.

“Dentro do veículo, não tive a sensação de que estava em uma velocidade tão alta. Aliás, eu acho que seria útil uma segunda análise pericial, para garantir a precisão dessa medição”, argumenta.

Este não é o primeiro incidente de trânsito em que Fernando está envolvido. Em seu histórico, constam multas por excesso de velocidade e envolvimento em corridas ilegais, os rachas.

Porsche de Fernando Sastre Filho em alta velocidade causou o acidente com o motorista Ornaldo Viana. Foto: Reprodução

Atualmente, Fernando é réu por homicídio e lesão corporal gravíssima, ambos com dolo eventual, que é quando se assume o risco de matar e ferir.

O pedido de prisão foi emitido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo na última sexta (3), após três rejeições em instância inicial. A defesa de Fernando planeja ingressar com um pedido de habeas corpus.

Em comunicado, a Secretaria da Segurança Pública reconhece falhas de procedimento e afirma que responsabilizará os policiais por não seguirem a legislação e por não submeterem o motorista ao teste do bafômetro.

Além disso, declarou que não fornecerá mais detalhes do caso, pois está sob segredo de justiça. Da mesma forma, o Ministério Público se recusou a conceder entrevistas por causa do sigilo.

Neste momento, Fernando é considerado um foragido da Justiça e seu advogado, Jonas Marzagão, afirmou que o motorista do Porsche se entregará somente quando a defesa receber do juiz a garantia de que o cliente estará seguro na detenção.

Confira o vídeo:

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