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Israel faz operação e ordena que 100 mil pessoas abandonem Rafah

Porta-voz do exército de Israel, o tenente-coronel Nadav Shoshani afirmou que que cerca de 100 mil pessoas receberam ordens de se mudar para uma zona humanitária próxima da cidade de Rafah, ao sul da Faixa de Gaza. A região se chama al-Mawasi.

Segundo o militar,  a retirada de Rafah fazia parte de uma “operação de alcance limitado”. Entretanto, ele não quis afirmar se era o início de uma nova invasão. Depois do ataque o grupo extremista Hamas em outubro do ano passado, os israelenses também não anunciaram formalmente uma invasão.


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Há algumas dias, o Hamas atacou o território inimigo com foguetes, o que a acabou com três soldados mortos.

De acordo com Shoshani, folhetos lançados do céu, mensagens de texto e transmissões de rádio avisaram os palestinos sobre a retirada. E que haveria ajuda humanitária para al-Mawasi, com hospitais de campanha, tendas, alimentos e água.

As Forças de Defesa descreveram a operação em Rafah como de “objetivo limitado” para perseguir militantes do Hamas. “Esta manhã […] iniciamos uma operação de alcance limitado para evacuar temporariamente os residentes na parte oriental de Rafah”.

Cidade ameaçada por Israel

Rafah é a principal porta de saída e entrada da Faixa de Gaza para o Egito. Cerca de 1,4 milhões de palestinos, ou seja, mais de metade da população de Gaza, se encontram na cidade e seu arredores. Todos fugindo dos confrontos no centro e no norte da região.

Essa população vivem em acampamentos, abrigos da ONU ou apartamentos lotados. Dependem da ajuda internacional e sofrem com sistemas médico e de infraestrutura destruídos.

Foi exatamente a ameaça de uma invasão a Hamas que fez até aliados pedirem para o país cessar os ataques. Na última sexta-feira (3/5), o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou que não exisitia “um plano para proteger genuinamente civis em perigo”, e, por isso, Washington não apoiaria tal operação.

Sami Abu Zuhri, alto funcionário do Hamas, afirmou que a ordem para a evacuação dos civis de Rafah significa uma “escalada perigosa que terá consequências”.

Já o ministro da Defesa, Yoav Gallant, justificou a ação militar em Rafah como necessária porque o Hamas se recusa a uma trégua em Gaza. No domingo (5/5), pela TV, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu rejeitou mais uma vez as exigências do Hamas para que o confronto acabasse.

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